BNews Nordeste
Publicado em 05/12/2023, às 06h47 Divulgação/Braskem Cadastrado por Daniel Brito
A petroquímica Braskem pagou R$ 9,2 bilhões por danos causados pelas minas de sal-gema localizadas em Maceió. Os valores, a título de compensação, começaram a ser pagos em 2020, após um acordo de desocupação de áreas de risco, firmado em dezembro de 2019.
O documento foi assinado pela empresa e por representantes da Defensoria Pública Estadual e da Federal, da Procuradoria-Geral de Justiça e do Ministério Público Estadual.
Divulgados até setembro, os dados não consideram a crise das últimas semanas. Existe a expectativa de que mais R$ 1 bilhão seja acrescentado, de acordo com reportagem publicada pelo site UOL.
Conforme a petroquímica, 19.085 propostas foram apresentadas aos moradores. Desse total, 18.533 foram aceitas e 17.828 foram pagas. 130 delas foram recusadas. Comerciantes, por sua vez, receberam 6.106 propostas e, dessas, 5.559 foram aceitas.
A empresa nunca assumiu oficialmente a responsabilidade pelo afundamento. A empresa foi apontada como a responsável pelos acontecimentos em relatório de 2019 do Serviço Geológico do Brasil.
Não tem ninguém satisfeito. Deram R$ 25 mil para algumas pessoas do Flexal, por exemplo, e tiveram que aceitar por conta do ilhamento socioeconômico causado na região, que quebrou muita gente. Em algumas regiões a gente já era carente de tudo, ficamos mais pobres ainda. Tudo que tínhamos na região acabou.Maurício Sarmento, líder comunitário
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