O Ceará registrou 90% de ocupação de leitos nos hospitais do estado após um aumento no número de casos de síndromes respiratórias em crianças. De acordo com o Diário do Nordeste, na primeira quinzena de abril, a média da taxa de ocupação das Unidades de Terapia Intensiva (UTIs) chegou a 91,15%, enquanto nas enfermarias o percentual já chega a 94,65%.
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Professora é agredida durante votação do aumento do salário de professores na Câmara de VereadoresEm março, neste mesmo período, a ocupação das UTIs e enfermarias foi de 80,64% e de 71,28%, respectivamente. Os dados correspondem aos hospitais e
Unidades de Pronto Atendimento (UPAs) monitoradas pela Secretaria da Saúde do Ceará e estão baseados em pacientes que buscaram Síndromes Respiratórias Agudas Graves (SRAG) não relacionada à Covid-19.
A lotação nas unidades de saúde do estado tem causado sofrimento aos responsáveis por crianças em razão da preocupação com uma possível falta de atendimento nos hospitais. Buscando impedir que isso aconteça, de acordo com a
Secretaria da Saúde do Ceará (Sesa) em nota ao Sistema Verdes Mares, o Hospital Albert Sabin reforçou o plantão pediátrico de urgência e emergência.
Outras unidades que buscam medidas para impedir a falta de atendimento são os hospitais Geral Waldemar de Alcântara e o Infantil Filantrópico Sopai, que disponibilizaram leitos extras. A Sesa também informou que a fase pediátrica da
Campanha de Vacinação contra Influenza foi antecipada com o objetivo de controlar a situação.
Conforme orientado pela secretaria, os sintomas gripais em crianças devem ser inicialmente tratados em unidades da atenção primária e secundária, entre elas postos de saúde e UPAs espalhadas pelo estado.
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