BNews Nordeste
Publicado em 21/12/2022, às 18h07 Reprodução/Arquivo pessoal José Ivan Neto
Claudia Gleice de Silva, 33 anos, foi morta por um soldado da Polícia Militar, Guilherme Barros, 27, nesta terça-feira (20), em Recife. De acordo com entrevista dos parentes à TV Globo, o casal passava por problemas no relacionamento.
Após esse crime, Guilherme invadiu um batalhão da Polícia Militar a baleou três colegas e matou um. Em seguida, ele se matou. Uma familiar de Claudia informou que a mãe da vítima estava tentando entrar na residência quando o feminicídio ocorreu, mas a casa estava trancada.
"Aí a gente arrombou a porta e tentou socorrer ela. Ele colocou a arma na bolsa e saiu dizendo ao pessoal que mataram uma mulher", declarou.
Ainda segundo o depoimento da familiar, o relacionamento de Claúdia e Guilherme ia bem, até que o casal decidiu morar junto. "A partir do momento que ela inventou de morar com ele, começou o inferno na vida dela. Ela ligou na segunda (19) em desespero e pedindo socorro, dizendo que não aguentava mais, que ele estava espancando, colocando arma na cabeça dela e que não iria voltar para casa de jeito nenhum".
De acordo com o portal G1, pessoas ligadas às investigações relataram que a grávida foi atingida por sete tiros. Entretanto, a Polícia Civil ainda não forneceu informações sobre as perícias realizadas no corpo da vítima.
Cláudia até foi levada para a Unidade de Pronto Atendimento do Cabo de Santo Agostinho, mas sofreu duas paradas cardíacas e não resistiu.
Paulo Câmara, governador de Pernambuco, decretou luto de três dias em memória de Cláudia Gleice da Silva e dos policiais militares Wagner Souza e Aline Maria Lopes, vítimas de Guilherme.
A morte de Claudia Gleice da Silva registrada como feminicídio pela Força Tarefa de Homicídios e as investigações acerca do crime serão investigadas pela 14ª Delegacia de Polícia de Homicídios.
Câmera flagra momento exato da explosão de restaurante em Teresina; confira
Trem bate em carro e arrasta veículo por aproximadamente 100 metros
“Estamos verificando se o fato tem alguma motivação financeira”, diz polícia sobre morte de estudante baiano em Aracaju