BNews Nordeste
Publicado em 11/07/2023, às 09h04 Divulgação/Secretaria de Turismo de Pernambuco Cadastrado por Pedro Moraes
Quatro mulheres foram estupradas durante uma entrevista de emprego no Aeroporto Internacional do Recife Guararapes - Gilberto Freyre, situado na Zona Sul da cidade de Recife (PE). Por consequência, a Polícia Civil prendeu, nesta segunda-feira (10), o suspeito.
Sem ter o nome e idade revelados, ele atuava como funcionário da empresa terceirizada que presta serviços de vigilância no aeroporto e atuava como recrutador para preenchimento de vaga de inspetor de segurança. Depois do acúmulo de denúncias, ele foi desligado.
Até que fosse encontrado, o suspeito estava escondido na casa do pai, situado no bairro do Ipsep, também na mesma região. Em seguida, o mandado de prisão preventiva foi expedido pela 7ª Vara Criminal da Capital. Conforme divulgado pela instituição, duas vítimas possuem 23 anos de idade e outras duas têm 37.
A princípio, três delas procuraram a Delegacia de Boa Viagem em 30 de junho. Já a quarta vítima procurou dias depois. Durante os depoimentos, as mulheres relataram que foram trancadas pelo suspeito dentro de uma sala. Cada "entrevista" aconteceu de forma individual.
No decorrer da conversa, o recrutador sinalizou que "iria fazer uma revista nelas, tocando em partes íntimas nos corpos delas". Como resultado, o suspeito foi indiciado pelo crime de estupro nos quatro inquéritos que estavam sob investigação. O resultado, dessa forma, foi remetido à Justiça na última sexta-feira (7).
O caso já foi denunciado à Justiça por parte do Ministério Público. Já a Polícia Civil, por meio de nota, comunicou que as "investigações prosseguem para saber se há outras vítimas".
Medo
Uma das vítimas, na última sexta-feira (7), alegou, em entrevista à TV Globo, que foi ameaçada com a exibição de uma arma na altura do órgão genital do recrutador.
"Ele, literalmente, baixou minha calça. Eu não tive reação, não sabia o que fazer naquele momento. Eu fiquei congelada. Eu entrei em choque. Eu sabia que ele tinha me mostrado uma arma, tinha um canivete ali, naquele local, a porta estava trancada. Quando ele baixou a minha calça, foi muito rápido. Minha calça era folgada, então ele 'ingeriu' o dedo na minha parte íntima, me molestou totalmente, abusou com os dedos. Não tive como me defender porque não tive ação", relatou.
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