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Ex-funcionário expõe assédio de Faustão e faz grave acusação contra apresentador; confira

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Ex-funcionário foi diretor e teria sofrido assédio entre 1998 e 2002  |   Bnews - Divulgação Reprodução / Band
Maria Clara

por Maria Clara

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Publicado em 14/06/2023, às 13h52


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O ex-diretor Alberto Luchatti Neto, de 70 anos, revelou ter sofrido assédio moral de Fausto Silva quando ele coordenava o 'Domingão do Faustão' entre 1998 e 2002. Em uma entrevista à coluna Veja Gente, ele soltou o verbo sobre a conduta do apresentador.

“Em 1998, a Globo me chamou para dirigir o programa do Fausto, que estava perdendo para o Gugu. Foi o início da ‘guerra dos domingos’. Fiquei até 2002 e depois fui colocar o Serginho Groisman (Altas Horas) no ar, que já estava há um ano na geladeira. Todo mundo fala que era arrogante, né? E acho que ainda vai acontecer (processo judicial) com muita gente, que se sente prejudicada por ter acompanhado ele (na Band). Havia muito assédio moral”, contou Alberto.

Em seguida, ele relatou detalhes sobre como ele e outros funcionários eram humilhados por Faustão. “O assédio moral dele era o seguinte: tinha costume de esculhambar a produção no ar e de pedir desculpa no particular. Criticava o trabalho em rede nacional. O que ele fazia com o Caçulinha era de chorar! Ele o humilhava, dizia que ele não sabia tocar (teclado), que era ultrapassado. Falou tanto que a Globo tirou ele”, afirmou Neto.

 “Por exemplo, uma moça, Angela Sander, de tão perseguida por ele, tomou remédio e cometeu suicídio. Foi uma desgraça que a Globo tentou esconder por todos os meios. Eu já estava fora. Ela estava tão desesperada, ele humilhou tanto ela, que um dia ela tomou remédio, foi dormir e não acordou mais”, disparou, em conversa com a Veja.

O ex-diretor ainda insinuou que Faustão não é tão generoso como dizem que ele é. “Fausto tem um grave defeito. Você está numa situação difícil, aí ele procura te ajudar… Só que depois pede para a assessoria divulgar que está te ajudando. Ele cansou de fazer isso com a Dercy Gonçalves”, recordou.

“Ele dava dinheiro e dava presentes para todo mundo. Um dia me deu um relógio de aniversário, de cerca de 100 mil dólares, dizendo que aquilo era o símbolo da nossa irmandade, porque ele só tinha irmãs e eu era o único irmão na vida dele. Meses depois devolvi o relógio dizendo que não queria mais ser irmão dele”, relatou. 

Alberto ainda continuou e explicou que devolveu o 'presente' por causa do jeito do apresentador:  "Para continuar com o relógio, eu tinha que dizer que era irmão. Então, preferi dar o relógio, o símbolo da irmandade não existia mais. Um dia, já quando a Luciana trabalhava comigo, ele me convidou para almoçar e perguntou o que achava das mudanças que estava fazendo no programa. Falei: ‘Fausto, eu ganhava muito dinheiro para fazer teu programa. Mas para ver, teria que ganhar muito mais’. Ficou um clima ruim, acabou o almoço”.

O ex-diretor ainda disse que foi convidado para comandar o programa de Faustão na Band. “Não sou maluco de ter ido. Isso é uma irresponsabilidade dele e da cúpula da Band, de colocar um programa diário, no horário nobre, achando que o Faustão tinha o dinheiro da Globo. Ele achava que o dinheiro era dele, mas não. Tanto é que entrou um oportunista no lugar do Fausto, o Luciano Huck, e o dinheiro está lá do mesmo jeito. Quem tem a audiência e o dinheiro é a emissora. Ele não levou nem um, nem outro”, finalizou.

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