BNews Nordeste
Publicado em 12/04/2022, às 12h05 - Atualizado às 13h33 Divulgação/Polícia Civil Redação
Um técnico de informática, de 27 anos, foi preso por supostamente extorquir dinheiro de pelo menos 400 mulheres no Ceará. Ele foi preso em Fortaleza, na sexta-feira (8). Segundo a Polícia Civil, o homem criou mais de 30 perfis falsos em redes sociais e cobrou dinheiro das vítimas para que não fossem expostas imagens íntimas. Em alguns casos, ele chegava a cobrar valores mensalmente.
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Em coletiva de imprensa, nesta terça-feira (12), a Polícia Civil detalhou que ele usava o chip dele no celular de clientes para não ser rastreado pela polícia e criava perfis falsos em redes sociais para cobrar dinheiro das vítimas ameaçando divulgar fotos íntimas.
Investigadores detalharam ainda que o técnico trabalhava consertando celulares e aproveitava a posse do aparelho para cometer os crimes através deles e, assim, não ter a localização descoberta pela polícia, já que depois de algum tempo, os celulares eram devolvidos às clientes. O homem ficava on-line em vários dispositivos gratuitos de internet ou através do sinal residencial de clientes.
Segundo a Polícia Civil, após criar os perfis falsos, o homem entrava em contato com as mulheres para cobrar valores em dinheiro. Ele exigia o número de celular das vítimas e, depois que conseguia, exigia que elas enviassem fotos nuas. Ele dizia que, se elas não enviassem, ele divulgaria outras fotos íntimas. O homem fez vítimas em Fortaleza, Pacajus e Quixadá.
A prisão ocorreu após um trabalho investigativo conduzido pela Polícia Civil do Estado do Ceará, por meio da Delegacia Regional de Quixadá e do 5° Distrito Policial. A investigação começou em 2020, quando uma das vítimas procurou uma delegacia para denunciar que um perfil em uma rede social cobrava dinheiro para não divulgar fotos íntimas e conversas comprometedoras dela.
O criminoso não tinha antecedentes criminais e foi preso em cumprimento a um mandado de prisão preventiva. Ele vai responder pelo crime de extorsão, perseguição, falsa identidade, falsidade ideológica, divulgação de foto íntima, lavagem de dinheiro, constrangimento ilegal e estupro tentado na modalidade virtual.
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