Polícia

'Cocaína rosa' e preservativos: o que os novos detalhes revelam sobre morte da baiana

A baiana morreu aos 26 anos após cair do 6º andar de um prédio em Buenos Aires  |  Reprodução/Instagram

Publicado em 17/04/2023, às 13h06   Reprodução/Instagram   Nilson Marinho

A baiana Emmily Rodrigues Santos Gomes, de 26 anos, morta após cair de um prédio em Buenos Aires, na Argentina, consumiu uma droga alucinógena chamada “tuci” ou “cocaína rosa” antes de cair nua do 6º andar. A substância foi encontrada no corpo da jovem após a realização da autópsia.

No momento da queda, a vítima estava na casa do empresário argentino Francisco Sáenz Valiente, de 52 anos, na companhia de uma médica brasileira identificada como Juliana Magalhães Mourão. O homem está preso sob a acusação de feminicídio, fornecimento de entorpecentes e porte ilegal de armas. Ele nega ter dado droga e empurrado a baiana do 6º andar, após um suposto estupro, como acreditam amigas e familiares de Emmily.

De acordo com o jornal El Clarín, Valiente, no entanto, teria reconhecido que a droga apreendida no apartamento era sua, mas afirmado que estava usando sozinho antes da chegada das mulheres. Além de Emilly e Juliana, também estavam no imóvel a argentina Lía Figueroa Alves e a cubana Dafne Santana. Lía teria deixado o local após o suposto “surto psicótico” da baiana, já Dafne teria ido embora antes da queda.

Crime

Além da “cocaína rosa”, peritos encontraram no apartamento do empresário preservativos usados ​​e um kit de lingerie erótica. Ainda segundo o El Clarín, a argentina e a cubana disseram que não houve sexo naquela manhã. O advogado que representa a família da baiana chamou atenção para o fato da vítima ter sido encontrada nua.

"Abre uma hipótese: a de que Emmily tenha recebido drogas, que tentaram abusar dela sexualmente e que, em algum momento, ela resistiu e foi aí que ela teve um ataque de raiva, nervosismo e excitação, onde pediu ajuda à Polícia e, por isso, aconteceu a sua morte", comentou Ignacio Trimarco ao Télam.

O Clarín também divulgou que o médico legista do caso confirmou que a jovem morreu devido a vários ferimentos, órgãos dilacerados e fraturas compatíveis com o impacto da queda. Além disso, a baiana não tinha lesões defensivas ou lesões compatíveis com abuso sexual. Também não foi encontrado vestígios genéticos em seu corpo.

A autópsia concluiu que a morte de Emmily foi causada por "politrauma" e "hemorragias internas e externas". Ao todo, a jovem sofreu 29 lesões. Trimarco utilizou as lesões do tórax e do abdômen para reforçar a tese de que ela pode ter sido empurrada janela abaixo. De acordo com ele, a borda da janela de onde baiana caiu está a 90 centímetros do chão do imóvel, mesma altura do peito da vítima.

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