Polícia

Embarcação que naufragou em Madre de Deus não podia transportar passageiros

A embarcação, denominada "Gostosão FF", podia apenas ser usada para recreação e esporte  |  Reprodução/Record Bahia

Publicado em 22/01/2024, às 10h52 - Atualizado às 11h00   Reprodução/Record Bahia   Redação BNews

A embarcação que naufragou, deixando seis pessoas mortas e ao menos três desaparecidas durante uma travessia entre a Ilha de Maria Guarda e Madre de Deus, no interior da Baía de Todos-os-Santos, fazia o transporte irregular de passageiros, de acordo com a Marinha do Brasil.

A embarcação, denominada "Gostosão FF", estava inscrita na Capitania dos Portos da Bahia (CPBA) na classe "saveiro", para "emprego exclusivamente na atividade de esporte e recreio". A Marinha diz também que apura se o veículo aquático estava com sua capacidade máxima de lotação, que é de, no máximo, 10 passageiros mais um tripulante.

"A CPBA instaurou um Inquérito sobre Acidentes e Fatos da Navegação (IAFN) para apurar as causas e circunstâncias do acidente. Concluído o procedimento e cumpridas as formalidades legais, os documentos serão encaminhados ao Tribunal Marítimo", diz trecho de um comunicado enviado pela Marinha.

Fiscalização
Em nota, a Agerba [Agência Estadual de Regulação de Serviços Públicos de Energia, Transportes e Comunicações da Bahia] informou que lamenta o acidente ocorrido e acrescentou não é de competência da agência por se tratar de um transporte municipal.

"A fiscalização e regulação desse tipo de transporte é realizado pela própria Prefeitura Municipal, e por se tratar de um modo hidroviário, a autoridade principal é a Capitania dos Portos", reforçou em nota.

 

Mortos

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