Polícia

Garota de programa conversou com colega sobre “tara” de serial killer antes de morrer

No diálogo a garota de programa se mostra desconfortável com um pedido de Leandro para que ela pratique sexo anal nele  |  Reprodução/Redes Sociais

Publicado em 13/01/2023, às 19h19   Reprodução/Redes Sociais   Camila Vieira

Nas investigações que revelaram fortes suspeitas sobre assassinatos em série praticados por Leandro Alves da Costa, preso na última sexta-feira (6), a polícia conseguiu ter acesso a uma conversa entre uma garota de programa e uma colega, momentos antes de ser morta. No diálogo ela se mostra desconfortável com um pedido de Leandro para que ela pratique sexo anal nele. O bate-papo termina com um pedido de socorro. "Socorro, eu nunca fiz isso", escreve Deyselane por volta das 7h24 da manhã. A amiga responde com uma risada. Um minuto depois, a vítima volta a escrever: "socorrooooo".

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A garota de programa foi morta e teve o corpo ocultado num matagal, na cidade de Abadia de Goiás. Além dela, o suspeito pode ser responsável por pelo menos 10 crimes no total. Todos eles praticados contra prostitutas. O inquérito foi enviado à Justiça pelos policiais e já aponta o homem como o autor de casos de agressão, estupro e assassinato de mulheres no Brasil

No intuito de localizar mais vítimas, já que a Polícia Civil está recebendo várias denúncias, duas informação são importantes: como ocorreu na tentativa de estupro e homicídio em 2014 (crimes pelos quais Leandro já respondia), o suspeito pediu para a vítima situações que a mesma se negou, como no print de conversa que Deyselene mandou pouco antes de morrer, e também exigir a prática de sexo sem preservativo, o que o levou a esfaquear as mesmas, torturar e matar, como foi no Brasil e Paraguai – disse o delegado Arthur Fleury.

Relembre o caso - Deyselene de Menezes Rocha foi vítima de uma trama ainda misteriosa, em Abadia de Goiás, município da Região Metropolitana de Goiânia, em outubro. Seu corpo foi encontrado numa área rural, carbonizado, com a marca de 33 facadas e com um arame envolto ao pescoço. Ela trabalhava como garota de programa naquela região de motéis à beira da BR-153. Em depoimento à polícia, a irmã afirmou que Deyselene foi vista pela última vez por volta das 4h da manhã do dia 12, quando deixou seus filhos com ela.

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