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Morte de prostituta em motel levanta suspeita de assassinatos em série no Brasil

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Um dos suspeitos do assassinato de uma adolescente de 15 anos foi preso na fronteira do Brasil com o Paraguai  |   Bnews - Divulgação Divulgação/PC

Publicado em 10/01/2023, às 18h51   Camila Vieira


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A Polícia Civil segue em busca dos suspeitos de torturar e matar uma prostituta saindo de um motel após o crime em Goiás. Um deles, Leandro Alves da Costa, que também é suspeito de matar uma adolescente de 15 anos, foi preso na fronteira do Brasil com o Paraguai. A polícia suspeita que ele esteja por trás de uma série de outros assassinatos, que tem cenário e modus operandi muito parecidos. Outro homem foi preso e uma mulher é procurada pela polícia. Segundo a PC, a garota de programa foi filmada entrando no motel, mas não foi vista saindo.

Leandro foi preso na última sexta-feira (6), na fronteira do Brasil como Paraguai, usando um documento falso quando foi preso. A polícia acredita que o homem tentaria atravessar a tríplice fronteira para fugir. Conforme a corporação, ele estava com dois mandados em aberto no Brasil. A polícia disse que ele segue preso no Paraná e será recambiado para Goiás.

A garota de programa, que foi identificada como Deyselene de Menezes Rocha, foi encontrada morta carbonizada no dia 13 outubro de 2022, em um matagal em Abadia de Goiás, na Região Metropolitana de Goiânia, com sinais de tortura, como um arame envolto ao pescoço. O caso é investigado pelo delegado Arthur Fleury.

Morte de prostituta - A Polícia Civil disse que imagens do circuito de segurança de um motel perto da BR-153, em Aparecida de Goiânia, mostram quando a vítima chega ao estabelecimento em carro dirigido por Leandro. Em seguida, um casal, identificado como Wallace Alves Novais e Helen, chega ao motel e divide o quarto com Leandro e a vítima. Horas depois, Helen deixa o estabelecimento andando e Wallace sai no carro, que era dirigido por Leandro. A vítima não é vista saindo do estabelecimento.

Ao observar as câmeras de segurança do motel, a Polícia Civil verificou que no banco de trás do carro havia um volume encoberto com um pano. O delegado disse que na conta paga no motel por Leandro há a cobrança de um lençol e um travesseiro, que ele teria levado do estabelecimento. A corporação informou ainda que Leandro já tem passagens pela poícia por estupro, homicídio e posse irregular de arma de fogo, e que era monitorado por tornozeleira eletrônica, mas, após o crime crime contra a goiana, a rompeu e desapareceu.

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