Polícia

Quem era uma das vítimas do ataque no Rio Vermelho e por que briga entre facções pode explicar crime

O ataque do Rio Vermelho deixou dois jovens mortos na madrugada do domingo (23)  |  Montagem BNews

Publicado em 24/10/2022, às 13h02   Montagem BNews   Nilson Marinho

O corpo de Elber Santos da Conceição, de 21 anos, foi enterrado no final da manhã desta segunda-feira (24) no Cemitério Campo Santo, na Federação. Ele é uma das vítimas do ataque a tiros no Rio Vermelho, que também resultou na morte de Gabriel Cruz, de 19. Os dois jovens eram amigos e curtiam juntos a madrugada do domingo (23) em um bar nas proximidades do Largo de Santana (Dinha).

A família de Elber diz que ele trabalhava em uma unidade de uma grande rede de supermercados localizada na Avenida Garibaldi. O jovem, morador da localidade Vale da Muriçoca, no Engenho Velho da Federação, havia saído do emprego há cerca de um mês. Ainda de acordo com a família, as vítimas não tinham envolvimento com a criminalidade, e esperavam a chegada de um carro de aplicativo que as levariam de volta para casa.

Os jovens mortos no Rio Vermelho eram amigos e moravam na mesma localidade (Reprodução/Record TV)

 

Grupo rival

A investigação da polícia levantou a suspeita de que os amigos podem ter sido mortos por causa de uma “rixa”. Moradores do Vale da Muriçoca acreditam que o crime aconteceu porque os rapazes moravam na área dominada por um grupo criminoso rival àquele que domina o Forno, também no Engenho Velho da Federação. O grupo responsável pelo ataque teria, portanto, o domínio também de parte do Rio Vermelho. 

“Moramos em uma localidade e não podemos passar para outra, como dizem que parte do Rio Vermelho pertence a eles, fica difícil saber onde estamos pisando”, disse um morador do Vale da Muriçoca, em entrevista à Record TV Itapoan.

A mãe de Elber afirma que o filho era trabalhador e querido por todos. Ela não acredita na possibilidade do rapaz conhecer ou ter qualquer outro tipo relação com os atiradores: "Elber não era de briga e confusão, era um menino tranquilo e amoroso. Não era um menino de nada disso. Não acredito nisso [rixa]. Não teve confusão nenhuma”, ressaltou Tatiana, também em entrevista à afiliada da Record TV.

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