Política
Publicado em 28/11/2015, às 09h20 Juliana Nobre (@julianafrnobre)
Em conversa com o Bocão News, a vice-presidente da AFA, Denise Almeida, explica que até o início de 2015, os cargos eram indicados por políticos com pessoas que tinham experiência na área. “Não somos contra às indicações, mas que elas respeitem as exigências do decreto”. Segundo a vice-presidente, cargos como coordenadores e gerentes técnicos exigem experiência profissional em medicina veterinária, no mínimo três anos. Contudo, de janeiro para cá, esses cargos são ocupados por pessoas sem nenhum conhecimento na área.
Dentre os casos mais esdrúxulos está o coordenador do órgão em Itabuna que presidia uma entidade carnavalesca no município. Ele ainda não foi nomeado, por pressão dos servidores públicos.
Denise Almeida ainda contesta a decisão do Governo do Estado. Ela explica que o entendimento do governo é a de que o regimento interno do órgão, revogado em 2004, levaria também o decreto dos cargos comissionados. No entanto, a vice-presidente afirma que um não cancela o outro.
A AFA ainda ressaltou que o protesto não é um pedido de saída do diretor do órgão, Oziel Alves de Oliveira (PDT), depois que a Justiça determinou ao governador Rui Costa (PT) que exonere o ex-deputado e ex-prefeito do cargo por ele ter conta rejeitada pelo Tribunal de Contas do Estado (TCE). Ainda assim, o grupo de manifestantes bloqueou a passagem dos animais para a Fenagro, que ocorre neste fim de semana, no Parque de Exposições.
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