Política
Publicado em 11/04/2017, às 14h52 Reprodução Alexandre Galvão
A declaração de Melo foi dada ao ministro Herman Benjamin no processo movido pelo PSDB que analisa a cassação da chapa Dilma-Temer. Melo diz ainda que “acompanhou de longe” a disputa na Bahia.
“Eu não... Como eu disse ao senhor, não faz parte da minha atribuição discutir ou me envolvem em qualquer campanha presidencial e nem estadual. No caso da Bahia, especificamente, eu acompanhei, mas acompanhei de longe, porque tinha um diretor específico nosso na Bahia que trata desse assunto. Apenas por ser meu estado, por eu conhecer pessoas de lá”, afirmou, em depoimento no dia seis deste mês.
Neste mesmo depoimento, Melo detalhou como foi o encontro com o presidente Michel Temer (PMDB) – na época, vice da presidente Dilma Rousseff (PT) – em 2014, quando foi acertada a contribuição de R$ 10 milhões ao partido. A maior parte do dinheiro foi para o candidato a governador de São Paulo, Paulo Skaf – presidente da Federação das Industrias do Estado de São Paulo (Fiesp).
“Os dois, tanto o sr. Eliseu Padilha quanto o sr. Michel Temer falaram da dificuldade do processo eleitoral de 2014, da… da…, que estava crescendo a oposição etc e tal, coisas desse tipo. Em determinado momento, o sr Michel Temer fez uma solicitação ao Marcelo para que a Odebrecht ajudasse as campanhas do PMDB no ano de 2014”, citou.