Política

Por falta de provas, Fachin arquiva investigação sobre sete deputados do PP

Eram investigados no inquérito Aguinaldo Ribeiro, Simão Sessim, Roberto Balestra, Jerônimo Goergen, Eduardo da Fonte, Mario Negromonte Júnior e Waldir Maranhão  |  Nelson Jr./SCO/STF

Publicado em 20/04/2018, às 11h27   Nelson Jr./SCO/STF   Redação BNews

O ministro Edson Fachin, do Supremo Tribunal Federal (STF) decidiu arquivar investigação sobre sete parlamentares do Partido Progressistas (PP) e que envolviam repasses da empreiteira Queiroz Galvão ao diretório da legenda nas eleições 2010, investigados pela Operação Lava Jato. As informações são do G1.

O inquérito apurava o repasse de R$ 2,74 milhões “sob o disfarce de doações eleitorais oficiais” do grupo Queiroz Galvão ao diretório nacional para distribuição aos parlamentares candidatos à reeleição pelo PP.

Com a decisão, não serão mais investigados nesse inquérito os deputados Aguinaldo Ribeiro, Simão Sessim, Roberto Balestra, Jerônimo Goergen, Eduardo da Fonte, Mario Negromonte Júnior e Waldir Maranhão, que hoje está no PSDB.

Aguinaldo Ribeiro, Eduardo da Fonte e Arthur Lira e o senador Ciro Nogueira (PI) continuam sendo investigados por um outro repasse, de R$ 1,6 milhão envolvendo um suposto contrato fictício realizado em 2011. Nesse caso, Fachin concedeu prazo de 60 dias para que sejam feitas diligências pela Polícia Federal.

O pedido foi feito pela Procuradoria Geral da República, que argumentou não haver indícios mínimos de prova para manter a investigação.

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