Política

Velocidade de assinaturas deixa cúpula de Bolsonaro otimista com criação do novo partido

Até esta sexta-feira (20), foram recolhidas 65 mil assinaturas, cerca de 13,2% do número total necessário para fundar o Aliança pelo Brasil  |  Reprodução/ Redes Sociais

Publicado em 21/12/2019, às 15h14   Reprodução/ Redes Sociais   Redação BNews

A rapidez com que foram recolhidas 65 mil assinaturas a favor da criação do Aliança pelo Brasil deixou a cúpula do presidente Jair Bolsonaro otimista. Neste ritmo, é previsto que no dia 20 de janeiro, quando o Judiciário retorna do recesso, já tenham inscrições suficientes - 492 mil - para apresentar a lista ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE).

Até o momento, o número de assinaturas correponde a cerca de 13,2% do total necessário para fundar a sigla, que tem sido tratada como de propriedade do presidente da República. No Twittter, o seu filho e deputado federal Eduardo Bolsonaro, compartilhou nesta sexta-feira um vídeo em que convoca seus apoiadores a ajudarem o "partido do Bolsonaro".

O objetivo é que o Aliança pelo Brasil consiga ser regularizado junto ao TSE até março, para que candidatos da legenda consigam disputar as eleições municipais e legislativas no próximo ano.

Em Salvador, aliados de Bolsonaro se reuniram na manhã deste sábado (21), no Rio Vermelho, para discutir estratégias para a criação do partido. A conversa contou com a presença do vereador Cezar Leite (PSDB), Alexandre Aleluia (DEM), Zé Ronaldo (DEM), ex-prefeito de Feira de Santana, e Mônica Bahia (PSDB), que foi sua vice.

O encontro, porém, ficou esvaziado sem a presença de caciques do PSL, antigo partido do presidente da República. As já aguardadas ausências de Dayane Pimentel e do seu marido, Alberto, secretário do partido, foram confirmadas. Mas também não compareceram - surpreendentemente - os deputados estaduais Talita Oliveira, Capitão Alden e Pastor Tom.

No início deste mês, a maioria dos ministros do TSE (Tribunal Superior Eleitoral) reconheceu a validade das assinaturas eletrônicas para a criação de um partido, o que poderia agilizar o processo. O Tribunal, contudo, ainda irá determinar as regras para isso. 

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