Política
Publicado em 26/10/2021, às 08h22 Montagem BNews/Reprodução/Câmara dos Deputados Redação BNews
Começou a tramitar no Supremo Tribunal Federal (STF), na última segunda-feira (26), a queixa-crime da deputada federal Tabata Amaral (PSB) contra o colega de Câmara, e filho do presidente Jair Bolsonaro (sem partido), Eduardo Bolsonaro (PSL) por difamação.
De acordo com o colunista Ancelmo Góis, a parlamentar recorreu à Justiça após postagens realizadas por Eduardo, em suas redes sociais, após o veto presidencial ao projeto que concede absorventes gratuitos a mulheres em situação de vulnerabilidade.
Segundo Eduardo, Tabata estaria agindo para “atender ao lobby de seu mentor-patrocinador Jorge Paulo Lemann", empresário que teria relação com a “produtora de absorventes P&G”. A publicação foi realizada no último dia 10 de outubro.
No mais, a deputada agindo desta maneira quase infantil mais parece querer atender ao lobby de seu mentor-patrocinador Jorge Paulo Lemann, um dos donos da produtora de absorventes P&G, do que realmente conseguir um benefício ao público. pic.twitter.com/5b3T7FjYZu
— Eduardo Bolsonaro?? (@BolsonaroSP) October 10, 2021
Também de acordo com o colunista, a deputada reclama que toda a "linha de pensamento" do filho do presidente se baseia em "fake news", pois Lemann não tem qualquer relação com P&G - e que ela não tem qualquer relação com Lemann.
"Por essas razões, patente que o querelado compartilhou mensagens objetivando violar a honra objetiva de Tabata Amaral, através de desgaste de sua reputação", argumenta a defesa de Tabata.
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