Política

Alexandre de Moraes dá prazo para PF investigar fake news contra si mesmo

A notícia falsa visava prejudicar o próprio ministro do STF e os militares: general Tomás Paiva, comandante do Exército, e o general da reserva Décio Schons  |  Fellipe Sampaio / STF

Publicado em 10/11/2023, às 08h10   Fellipe Sampaio / STF   Daniel Serrano

O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes, determinou que a Polícia Federal (PF) conclua em um mês o inquérito para encontrar e responsabilizar os autores de uma notícia falsa que visava prejudicar o próprio ministro do STF e dois militares: general Tomás Paiva, comandante do Exército, e o general da reserva Décio Schons. As informações são da coluna de Lauro Jardim no jornal O Globo.

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A investigação, aberta em março, passou a tramitar na primeira instância, na 9ª Vara Federal de Campinas (SP). No entanto, passou a ser de responsabilidade do STF por causa da menção a Moraes.

Segundo a fake news, Schons teria procurado o Superior Tribunal Militar (STM) para denunciar um conluio entre Moraes e Paiva para alçar o militar ao comando do Exército, que ocorreu no dia 23 de janeiro, depois que o presidente Lula (PT) tirou o general Júlio César Arruda do cargo. Apesar da narrativa da notícia falsa, o movimento não envolveu o suposto conluio.

Ainda em março, Schons buscou a PF em março e, só em outubro, o caso foi parar nas mãos no STF. Na última segunda (6), Moraes determinou que as investigações se encerrem em dezembro.

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Tags Lula polícia federal stf PF Alexandre de Moraes Tomás Paiva Décio Schons

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