Ciro Gomes recebe tratamento "diferenciado" do partido após desempenho nas eleições; entenda

Quarto colocado nas eleições deste ano, Ciro Gomes (PDT) tem recebido um tratamento "diferenciado" por parte do partido após o fraco desempenho nas urnas. O pedetista teve menos votos neste pleito quando comparado a 2018 e ficou atrás de Luiz Inácio Lula da Silva (PT), Jair Bolsonaro (PL) e Simone Tebet (MDB).

Segundo o colunista do portal Metrópoles, Guilherme Amado, o PDT teria isolado Ciro das negociações para integrar o governo Lula a partir de 2023, inclusive, de participar da transição de governo.

Dentro do partido, o sentimento é que a candidatura e a postura do ex-governador do Ceará prejudicadam o PDT nas eleições. Devido a isso, ele não tem sido consultado para nenhum assunto da transição e tampouco tem dado sugestões aos filiados do partido que estão atuando junto à equipe do petista.

Nesta sexta-feira (25), ele definiu o prazo para voltar à vida política. Segundo ele, que optou pelo silêncio após a derrota no primeiro turno, não pretende mais concorrer à presidência, apesar da ressalva feita no dia da eleição, alegando que tudo pode mudar. No entanto, ele indica que quer voltar a fazer política e ser um antagonista do governo Lula.

Ainda conforme o Metrópoles, a discrição de Ciro vai continuar durante os 100 primeiros dias do governo eleito. Depois disso, ele pretende voltar ao tabuleiro político de alguma maneira.

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