Política
Publicado em 28/05/2023, às 20h07 Alan Santos/PR Letícia Rastelly
As informações obtidas pelo celular do ex-ajudante de ordens da República, Mauro Cid, que está sendo analisado pela Polícia Federal, evidenciam a relação que ele tinha com o casal Bolsonaro, atuando quase que como uma babá do então presidente e a primeira-dama.
Acontece que, de acordo com a coluna de Guilherme Amado, do portal Metrópoles, em uma das mensagens enviadas por Cid, ao grupo da ajudância de ordens, ele pede que o motorista não bata as portas do carro para não incomodar Michelle Bolsonaro.
“Vou pedir um favor ao senhor. Quando tiver oportunidade, para conversar com o motorista de AJO [ajudância de ordens]. Ele entrou na privativa e estava com o som do carro um pouco alto e bateu às portas do carro (...) A dona Michelle é bem sensível a barulhos altos e pode acabar reclamando”, disse Cid.
Em outra mensagem, dessa vez recebida por Cid, aparentemente enviada por Jonathas Diniz Vieira Coelho, o capitão de corveta da Marinha e também ajudante de ordens de Bolsonaro, cobra um valor gasto para colocar gasolina e também comprar caldo de cana para o então presidente, que havia ido passear, numa espécie de protesto contra as medidas de isolamento contra a Covid em abril de 2021.
“Cid, ao longo da semana esqueci de te lembrar daquele $ da gasolina da moto do PR e do caldo de cana – R$ 70,00. Se quiser transferir, meu PIX é [CPF de Jonathas].”
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