Política

CPMI dos Atos Golpistas vota primeiras convocações nesta terça

Ao todo, serão analisados 285 pedidos de convocação e convites para depoimento  |  Pedro França / Agência Brasil

Publicado em 13/06/2023, às 08h57   Pedro França / Agência Brasil   Daniel Serrano

A CPMI dos Atos Golpistas vota nesta terça-feira (13) os primeiros pedidos de convocação e convites para depoimento. Além disso, também será avaliado os requerimentos para compartilhar informações sobre a invasão na Esplanada.

Ao todo, o presidente da CPMI, deputado baiano Arthur Maia (UB), pautou 285 pedidos dos parlamentares. Desses, 62 são de autoria da relatora do colegiado, a senadora Eliziane Gama (PSD-MA). Nenhum pedido de quebra de sigilo deve ser votado neta terça.

Ainda nesta terça (13), Arthur Maia deve ter uma reunião com o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF)Alexandre de Moraes, para discutir a possibilidade de o magistrado compartilhar informações dos inquéritos da Corte que investigam os atos.

Entre os requerimentos, está a convocação do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), Anderson Torres, ex-secretário de Segurança Pública do Distrito Federal; Mauro Cid, ex-ajudante de ordens do ex-mandatário e Marco Edson Gonçalves Dias, General e Ministro-Chefe do Gabinete de Segurança Institucional (GSI).

Além de Braga Netto, ex-ministro da Defesa e ex-candidato a vice-presidente; Fábio Augusto Vieira, ex-comandante da Polícia Militar do DF; Jorge Naime, ex-comandante de Operações Polícia Militar do DF; Saulo Moura da Cunha, ex-diretor-adjunto da Agência Brasileira de Inteligência (Abin); Silvinei Vasques, ex-diretor-geral da Polícia Rodoviária Federal (PRF); Augusto Heleno, ex-ministro-chefe do GSI, entre outros.

A aprovação dos requerimentos vai definir os rumos das investigações a CPMI e no resultado final do colegiado. Aliados do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) tendem a explorar a bancada oposicionista e as contradições do governo Bolsonaro.

Já a ala bolsonarista deseja emplacar a narrativa de que integrantes do governo Lula foram omissos nos atos golpistas do dia 8 de janeiro, mesmo que ainda não tenham apresentado provas concretas para sustentar as acusações.

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