Política
Publicado em 13/04/2023, às 13h26 Marcelo Casal Jr / Agência Brasil Daniel Serrano
A defesa de Jair Bolsonaro (PL) classificou o encontro que o ex-presidente com embaixadores estrangeiros, em que ele questionou a confiabilidade das urnas eletrônicas, como "de interesse das relações exteriores do Brasil, diante do debate público instaurado à época". As informações são da coluna Painel, do jornal Folha de São Paulo.
O inquérito será julgado nas próximas semanas no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) e pode deixar o ex-presidente inelegível.
De acordo com a publicação, o principal argumento dos advogados de Bolsonaro é que ele não estaria articulando um golpe. "Não houve qualquer hostilidade antidemocrática ao sistema eleitoral no evento realizado no dia 18/07/2022", afirma a defesa.
"Está, portanto, dentro dos limites da liberdade de convicção pessoal de determinado player político formular uma posição sobre o sistema de coleta de votos adotado no Brasil", afirma a defesa.
Outro ponto citado pelos advogados de Bolsonaro é de que a reunião não teve caráter eleitoral. "Em nenhum momento tratou-se de eleições em sentido estrito. Não se pediu voto. Não houve ataque a oponentes", pontua a defesa.
A reunião entre Bolsonaro e os embaixadores aconteceu no Palácio da Alvorada e foi transmitida pela Empresa Brasil de Comunicação (EBC). A acusação, de autoria do PDT, afirma que houve abuso de poder por parte do ex-presidente, o que seus advogados contestam.
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