Política

Geraldo Junior minimiza polêmica do vídeo em que chama Bolsonaro de amigo: “Até as pedras mudam”

O vice-governador garante ainda ter maturidade para rever suas relações polítivas  |  BNews

Publicado em 15/04/2024, às 12h19 - Atualizado às 13h20   BNews   Tácio Caldas e Daniel Serrano

O vice-governador e pré-candidato à prefeitura de Salvador, Geraldo Júnior (MDB), tratou de minimizar, nesta segunda-feira (15), a polêmica causada por um vídeo que voltou a viralizar nas redes sociais em que ele manda um abraço para o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e chama o senador Flávio Bolsonaro (PL) de “amigo”.  

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Nas imagens, Geraldo Júnior aparece ao lado do lado do deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL) em um evento na Câmara Municipal de Salvador, em um período em que ele presidia a Casa Legislativa.

Em conversa com a imprensa durante a entrega 84 viaturas para a Polícia Militar e o anuncio da criação do Centro de Gestão de Vetor Aéreo (CGVA) do Corpo de Bombeiros Militar da Bahia, Geraldo Jr tratou de minimizar o conteúdo do vídeo e defendeu ter maturidade para rever seus posicionamentos político.

“Primeiro que eu não chamei o ex-presidente de amigo. Eu falei que um dos filhos dele, o senador Flávio Bolsonaro, com quem estabeleci uma relação de amizade à época. Eu mandei um abraço ao presidente da República. Aquilo foi em 2018. Eu falei no redimensionamento da minha vida política. Até as pedras mudam. Ainda me perguntaram: ‘por que você mandou um abraço caloroso [para Bolsonaro]?’. A sensação térmica naquela oportunidade eram quase 40°C. Esse foi o abraço que nós mandamos”, disse Geraldo Jr.

“Mas eu tenho um líder político nacional que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Possivelmente, eu e você tivemos relações amorosa, pessoais, de amizade que nos decepcionamos. Graças a Deus tenho a maturidade política pra enxergar a vida política de outra forma. Milhões e milhões de brasileiros foram enganados por um ex-presidente que matou o país”, acrescentou.

Geraldo Júnior ainda garantiu que o vídeo não atrapalha a sua relação com a esquerda de Salvador e descartou que o seu nome tenha resistência deste grupo político.

“Essa resistência é do lado de lá. Desde o primeiro momento que entrei nesse grupo político eu agradeço ao Partido dos Trabalhadores e a esquerda. Nunca tive tanto acolhimento em minha vida profissional e política como nesse grupo político. Eu tô falando isso com convicção: não há resistência dentro desse grupo político”, disse.

 

Classificação Indicativa: Livre


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