Política
Publicado em 13/03/2023, às 10h58 Divulgação Daniel Serrano
A defesa de Jair Bolsonaro (PL) vem se articulando para atuar nos processos que correm contra o ex-presidente no Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Os advogados do ex-chefe do Executivo federal tentam colocar para o segundo semestre as investigações sobre os ataques ao processo eleitoral brasileiro em uma reunião com embaixadores no Palácio do Alvorada.
Isso porque, nos próximos meses, vão ocorrer algumas mudanças na composição do TSE e que podem beneficiar Bolsonaro. A primeira, prevista para ocorrer em abril, é a saída do ministro Ricardo Lewandowski, ligado ao presidente Lula (PT), vai se aposentar e dará lugar a Nunes Marques, indicado por Bolsonaro ao Supremo Tribunal Federal (STF).
Em maio, será a vez dos mandatos de Sérgio Banhos e Carlos Horbach, integrantes do TSE indicados por juristas, chegarem ao fim. Horbach, conhecido por ter uma postura neutra, pode ter seu mandato renovado. Já Banhos deixará o cargo, abrindo uma vaga para uma nomeação feita pelo presidente Lula, apesar de a tradição apontar para o nome Maria Claudia Bucchianeri. Nas eleições de 2022, quando atuou, ela tomou decisões que desagradaram tanto Lula quanto Bolsonaro.
Já em novembro, será a vez de o corregedor-geral, Benedito Gonçalves, responsável pelas ações de investigação eleitoral, deixar o tribunal. Ele será substituído por Raul Araújo. Durante a corrida eleitoral do ano passado, ele determinou que fossem removidos uma série de vídeos em que Lula chamava Bolsonaro de "genocida", decisão que acabou sendo revista em plenário.
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