Política

Na Bahia, ministra da Saúde fala sobre plano global de saúde indígena proposto pelo Brasil

Em Salvador, ministra da Saúde fez anúncios com o governador Jerônimo Rodrigues (PT) sobre investimentos na área  |  Joilson César/BNews

Publicado em 19/05/2023, às 13h14   Joilson César/BNews   Bruno Guena e Daniel Brito

Em visita à Bahia nesta sexta-feira (19), a ministra da Saúde, Nísia Trindade, falou sobre a apresentação de uma proposta por parte do governo brasileiro para criar um plano global de saúde indígena.

Nísia, juntamente com mais de 190 ministros da saúde do mundo, participa de reunião com a Organização Mundial da Saúde (OMS) na sede da entidade, em Genebra, na Suíça, a partir do próximo fim de semana. A proposta deverá ser assumida pela organização e há grandes chances de ser aprovada.

É importante o Brasil voltar para o cenário global da discussão e da diplomacia da saúde. O SUS é um exemplo no mundo, aqui discutimos os problemas que temos, e não inúmeros, até pelo descaso nos últimos anos. Mas vamos voltar à solidariedade e, a partir das suas referências, a uma cultura de paz como proposta central nas suas relações", disse, ao lado do governador Jerônimo Rodrigues (PT), no auditório da Secretaria da Saúde do Estado (Sesab), no Centro Administrativo. 

Jerônimo Rodrigues e a ministra fizeram uma série de anúncios para a Bahia, no auditório da Sesab. Entre eles, o aumento no repasse de recursos federais para o estado baiano no valor de R$ 227 milhões, que será incorporado ao Fundo Estadual de Saúde; e R$ 75 milhões em parcela única.

No local, a secretária Roberta Santana fez elogios à atuação do Ministério da Saúde e à atuação de Nísia Trindade. "A senhora nos representa enquanto mulher e poder esse enfrentamento a esse movimento antivacina. Também não posso deixar de falar da atenção primária, com o retorno do Mais Médicos, com 945 vagas para a Bahia. Agradeço esse compromisso do ministério com os municípios", declarou.

Centro de Referência em anemia falciforme, entregue esse ano, que monstra mais uma vez um compromisso com a população negra, onde há a maior incidência da doença. Falar da interiorização e regionalização da saúde. Temos dois grandes hospitais para serem entregues, um em Itaberaba, também assumimos o de Alagoinhas, e o hospital ortopédico em Salvador, em torno de 180 leitos.

São mais de 4 mil atendimentos feitos desde a implantação. Sabemos que não é fácil gerir, mas caminhamos lado a lado.

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