Política

Pastor indígena é preso e se torna pivô de ataques em frente à sede da PF em Brasília

José Acácio Serere Xavante, conhecido como Cacique Tserere, foi preso por suspeita de participação em atos antidemocráticos  |  Reprodução

Publicado em 12/12/2022, às 21h45   Reprodução   Cadastrado por Daniel Brito

José Acácio Serere Xavante, conhecido como Cacique Tserere, foi preso na noite desta segunda-feira (12), em Brasília, por envolvimento em atos antidemocráticos, após um pedido de prisão temporária do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes.

Segundo a decisão do magistrado, o indígena teria realizado manifestações antidemocráticas em diversos locais de Brasília, incluindo em frente ao hotel onde estão hospedados Lula e seu vice, Geraldo Alckmin.

A prisão do Cacique Tserere causou um tumulto de bolsonaristas na capital federal. Um grupo de apoiadores do presidente Jair Bolsonaro (PL) depredou pelo menos oito carros estacionados próximos à sede da Polícia Federal. Alguns deles foram incendiados.

Evangélico, Tserere se autodenomida pastor e ganhou fama após o início manifestações em frente ao Quartel-General do Exército na capital federal. Ele costuma ser gravado criticando Alexandre de Moraes e afirmando que teria havido algum tipo de fraude na eleição que deu a vitória a Lula.

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