Política
Publicado em 10/07/2023, às 08h24 Reprodução Cadastrado por Daniel Serrano
O Tribunal de Contas da União (TCU) decidiu adiar a conclusão da auditoria das jóias recebidas por Jair Bolsonaro (PL) no período em que ele ocupava a presidência da República.
De acordo com a coluna de Carolina Brígido, no portal UOL, a previsão inicial era que a conclusão do caso ocorresse em junho. Em seguida, passou para julho. Agora, não há uma previsão para que isso ocorra.
O caso é conduzido pelo ministro Augusto Nardes, tido como aliado de Bolsonaro. Ainda segundo a publicação, houve dificuldade para que o ex-presidente fosse intimado, o que atrasou o procedimento.
A auditoria foi instaurada para identificar se houve alguma irregularidade nas jóias dadas pelo governo da Arábia Saudita ao governo brasileiro. A operação teve início no dia 22 de março e a previsão de conclusão era o dia 20 de junho. Porém, o Itamaraty e a Casa Civil pediram mais 15 dias úteis para apresentar as informações pedidas pelo TCU, o que transferiu o fim da auditoria para julho. Conforme com fontes ouvidas pela colunista, dificilmente este prazo deve ser cumprido.
Caso seja encontrada alguma irregularidade, o TCU pode compartilhar provas com outros órgãos de fiscalização, como a Polícia Federal, para abrir novos processos contra Bolsonaro.
Em março, o TCU determinou que o ex-presidente devolvesse as jóias para a Presidência da República, o que foi cumprido dias depois. Porém, entraves burocráticos impediram que os itens sejam incorporados ao patrimônio público até hoje.
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