Política
Publicado em 24/04/2023, às 11h02 Tom Costa/MJSP Daniel Serrano
A defesa do ex-ministro da Justiça Anderson Torres pediu o adiamento do depoimento que ele concederia à Polícia Federal (PF) nesta segunda-feira (24), no inquérito que apura a conduta da Polícia Rodoviária Federal (PRF) no segundo turno das eleições do ano passado.
De acordo com os advogados, uma psiquiatra da Secretaria de Saúde do DF apontou para uma impossibilidade de Torres em “comparecer a qualquer audiência no momento por questões médicas, durante 1 semana”. A defesa diz ainda que o “estado emocional e cognitivo” do ex-ministro sofreu uma “drástica piora”, depois que o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes, decidiu mantê-lo preso, na semana passada.
No depoimento agendado para esta segunda, Torre falaria sobre as operações da PRF no segundo turno das eleições, que contrariou uma ordem do TSE.
Segundo um relatório entre pelo Ministério da Justiça à Controladoria Geral da União (CGU), a corporação realizou 2.185 fiscalizações a ônibus no Nordeste, entre os dias 28 e 30 de outubro. O número de fiscalizações na região, onde Lula era favorito contra Jair Bolsonaro, é muito superior ao das demais regiões. O mesmo documento aponta que para 310 fiscalizações no Norte; 571, no Sudeste; 632, no Sul; e 893, no Centro-Oeste.
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