Política

Vereadores evangélicos rejeitam inclusão de "Cultura LGBT" em projeto

Bancada criticou inclusão de público LGBT no Plano Municipal de Cultura  |  Vereadora e pastora Cária Rodrigues foi contra inclusão de termo - Divulgação

Publicado em 01/12/2021, às 17h35   Vereadora e pastora Cária Rodrigues foi contra inclusão de termo - Divulgação   Redação BNews

O Plano Municipal de Cultura continua causando polêmica na Câmara Municipal de Salvador. O texto foi debatido em uma sessão acalorada, na tarde desta quarta-feira (1º). Vereadores da bancada evangélica entraram em embate direto com a bancada de oposição por conta da inclusão do termo "cultura LGBT" na matéria.
 
 
No entendimento da vereadora Cátia Rodrigues (DEM), integrante da bancada evangélica e pastora, "não cabe tratar LGBT como cultura". Ela observou que "não é contra a comunidade LGBT" e defendeu emendas da sua bancada para a aprovação do projeto. 
 
 
A vereadora Débora Santana (Avante), da mesma bancada, também afirmou que LGBT "não é cultura". "Não entendo LGBT como cultura e sim como orientação sexual", destacou. 
 
 
O vereador Ricardo Almeida (PSC), outro pastor evangélico, afirmou que a sociedade está "vivendo tempos difíceis" porque a Constituição não está sendo respeitada. Ele frisou que existe interpretação equivocada com relação à Bíblia e, notadamente, a fé de cada um. O vereador Anderson Ninho (PDT) se associou às palavras do colega.
 
 
vereadora Laina Crisóstomo (PSOL), integrante do mandato coletivo Pretas por Salvador, fez uma defesa emocionada da comunidade LGBTQI+. Ela falou do preconceito da sociedade e dos traumas acumulados por assumir uma opção sexual diferenciada. O vereador Sílvio Humberto (PSB) também defendeu a inclusão do termo no texto.
 
 
O vereador Luiz Carlos Suíca (PT) relacionou a cultura LGBT às passeatas gays que ocorrem em muitas cidades do Brasil. O colega Átila do Congo (Patriota) defendeu a colega Laina Crisóstomo e lamentou que “o país seja preconceituoso em relação à comunidade LGBT”. 
 
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