Saúde

Governo diz que já atendeu 99,2% das solicitações de regulação

De janeiro a agosto deste ano, 186.606 pacientes foram regulados, diz gestão  |  Divulgação/Gov-BA

Publicado em 02/09/2023, às 16h37   Divulgação/Gov-BA   Redação BNews

O governo do estado da Bahia diz que a Central Estadual de Regulação regulou de janeiro a agosto deste ano, 186.606 pacientes. O número representa 99,2% de respostas às 188.116 solicitações feitas por unidades de saúde de todo o território baiano. Um mutirão foi realizado na manhã deste sábado (2), em Salvador.

“A Saúde é uma prioridade para o governador Jerônimo, tanto que já abrimos mais de 500 novos leitos somente este ano, contratamos novos médicos reguladores e hoje são 211 profissionais, bem como ampliamos os contratos de transporte terrestre e UTI aérea. Além disso, criamos políticas de cofinanciamento, a exemplo da hemodiálise, que possibilitou a liberação de 356 leitos hospitalares que estavam ocupados com pacientes renais crônicos que não tinham acesso à diálise ambulatorial em clínicas”, afirmou a secretária estadual da Saúde, Roberta Santana.

Os serviços de atenção domiciliar, conhecido popularmente como home care, e a implantação da oxigenoterapia domiciliar prolongada, auxiliam, atualmente, 1.078 pacientes em 234 municípios, assim como 2.228 pacientes que estão em casa utilizando o serviço de oxigenoterapia ofertado pelo governo estadual.

Redução

A superintendente de Gestão dos Sistemas de Regulação da Atenção à Saúde, Mônica Hupsel, aponta que a meta é reduzir em até 50% a demanda de solicitações de ortopedia e neurocirurgia.

“Com a presença dos diretores médicos e gerais dos maiores hospitais estaduais, conseguimos, simultaneamente, integrar as equipes e ampliar a resolutividade. No dia a dia já regulamos 50,1% dos pacientes em até 24 horas e 80% em até 72 horas. Situações específicas, como a neurocirurgia, cujo número de especialistas é reduzido tanto na rede pública quanto na privada, o tempo de permanência pode superar as 72 horas”, explica a superintendente.

Mutirão

Na avaliação da diretora-geral do Hospital Geral Clériston Andrade (HGCA), Cristiana França, o mutirão é importante para aproximar as equipes que estão na ponta e os médicos da Central.

“No último mutirão ocorrido antes do São João, recebemos 72 pacientes que necessitavam de neurocirurgia, endoscopia digestiva, colonoscopia, CPRE, cirurgia vascular e ortopedia. A meta da equipe do HGCA é sempre superar”, afirma França.

Ja o diretor-geral do Hospital Geral do Estado (HGE), Márcio Fonseca, relata que somente este ano, o HGE recebeu 6.475 pacientes transferidos pela Central Estadual de Regulação, sendo o maior dentre todas as unidades. “Nesse mutirão já autorizamos a admissão de pacientes com perfil de trauma raquimedular, ortopédico e bucomaxilo”, destaca Fonseca.

Para a diretora-geral do Hospital Geral Roberto Santos (HGRS), Lucrécia Savernini, “um dos pontos positivos do mutirão é fortalecer o exercício da empatia e compaixão pelo outro. Sabemos que mesmo diante das limitações, é possível fazer sempre um pouco mais, pois o paciente precisa de cuidados e as equipes nos hospitais e na Central trabalham incessantemente para prover isso”, ressalta Savernini.

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