BNews Turismo
Publicado em 20/06/2023, às 12h32 Divulgação / Setur-Ba Téo Mazzoni
A Secretaria de Turismo do Estado da Bahia (Setur-BA) participou ativamente da quinta edição do Acampamento dos Povos Indígenas da Bahia, realizado no Centro Administrativo (CAB), em Salvador, durante quatro dias, e que chegou ao fim na última sexta-feira (16).
Enquanto 30 diferentes etnias debatiam sobre os direitos dos povos originários junto aos poderes públicos e à sociedade civil, a Setur-BA conduzia um mapeamento detalhado por meio de questionários das aldeias que já oferecem atividades turísticas ou possuem potencial para desenvolvê-las.
As entrevistas realizadas durante o evento buscaram levantar informações sobre o acesso às comunidades indígenas, a população local, as bases econômicas existentes e as tradições culturais presentes. Esses dados serão utilizados para traçar um diagnóstico preciso e, a partir disso, definir ações concretas com o objetivo de impulsionar o turismo de base comunitária nas áreas indígenas do estado.
Dessa forma, a Setur-BA reconhece a importância do turismo como uma ferramenta para o desenvolvimento socioeconômico sustentável das comunidades indígenas, valorizando sua cultura e proporcionando uma fonte de renda adicional. Ao buscar o engajamento e a participação ativa das comunidades indígenas nesse processo, a Secretaria pretende promover uma abordagem responsável e respeitosa, preservando as tradições e garantindo o benefício mútuo entre o turismo e as comunidades locais.
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"É um trabalho de estruturação, formatação de produto, análise de mercado, promoção e elaboração de um roteiro turístico que permita vivenciar o cotidiano, a cultura e o modo de vida dos indígenas. Existe cada vez mais demanda para o turismo étnico, principalmente, entre os visitantes estrangeiros", explicou a superintendente de Promoção e Serviços Turísticos da Setur-BA, Fabíola Mandarine Paes Leme.
O mapeamento foi aprovado por Tingê, liderança da aldeia Tibá, em Prado, na zona turística Costa das Baleias. "Essa iniciativa é muito boa para o nosso povo, porque o turismo nos permite vender mais nossos produtos agrícolas e peças de artesanato", elogiou.
"O turismo é fundamental para a reserva em que vivemos, pois nos ajuda no sustento e na preservação de nossa cultura e identidade", completou Taywã Pataxó, da Reserva Indígena da Jaqueira, em Porto Seguro, na Costa do Descobrimento.
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