Acidente

Caso Daniel Prata: documento registra histórico de embriaguez do advogado

Publicado em 12/12/2014, às 06h46   Caroline Gois (Twitter: @goiscarol)


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Há pouco mais de um mês do acidente que matou o publicitário Daniel Prata, de 29 anos no bairro do Itaigara, um documento chega até a redação do Bocão News e atesta que o advogado envolvido no caso, Roberto Starteri, acusado de homicídio, já tem histórico de embriaguez. 
Na época do acidente ocorrido em 8 de novembro, informações davam conta de que o advogado, que também é professor universitário, teria sido culpado por um acidente ocorrido no município baiano de Palmeiras, na Chapada Diamantina, no qual dirigia embriagado. No documento obtido com exclusividade pelo site,  "aos oito dias do mês de maio, de mil novecentos e noventa e nove, esta Delegacia de Polícia tomou conhecimento do acidente automobilístico ocorrido na Rua Deocleciano Martins de Queiroz, nesta cidade, envolvendo o veículo GM D20.....em nome de Roberto João Starteri Sampaio Filho, dirigido por Roberto João Starteri Sampaio Filho, por volta das 20h30 min, quando este motorista embriagado, em alta velocidade, subiu com o aludido veículo no meio-fio..". (Ver documento abaixo)


Morte de Daniel Prata
O acidente que envolveu um advogado e um publicitário no último sábado (8) chamou a atenção pela força da destruição dos veículos e pelo resultado que levou à morte do jovem Daniel Prata, de 29 anos. Com o impacto, o publicitário morreu na hora, preso nas ferragens após o carro que dirigia, um modelo Sonata, capotar na pista. A amiga Luciana Tavares, que estava no carona, luta para sobreviver. Já o advogado, Roberto João Starteri Sampaio Filho, 38 anos, foi preso após a colisão que o fez bater com a cabeça após seu veículo modelo Nissan Frontier ficar também destruído. Ele se recusou a fazer o teste do bafômetro e apresentava sinais de embriaguez.
De um lado, amigos e familiares de Daniel pedem justiça e alegam que testemunhas apontam a alta velocidade do carro do advogado, além de indício da ingestão de bebida alcoólica. Do outro lado, a família do acusado, que está preso na Central de Flagrantes, afirma que imagens de câmeras da prefeitura revelam que Daniel teve culpa no acidente, estando verde o sinal para o advogado.
Entretanto, para o promotor do Ministério Público, David Gallo, "o advogado cometeu homicídio doloso. Foi um dolo eventual. Eu tenho certeza disso", afirmou, ainda que sem ter os laudos em mãos. Para Gallo, o dolo dele é direto, "porque ele assumiu o risco de matar. E existe o agravante porque ele é técnico no assunto já que é um advogado e deveria ter uma atitude responsável", reforçou, informando que a prisão preventiva de Roberto João pode ser decretada a qualquer momento.
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