Acidente
Publicado em 24/08/2017, às 16h29 Shizue Miyazono
Um dos sobreviventes do naufrágio na Baía de Todos os Santos, na manhã desta quinta-feira (24), afirmou que os coletes da embarcação estavam amarrados, o que dificultou o salvamento dos passageiros. Em coletiva, Jacinto Chagas, presidente da Astramab, disse não acreditar na denúncia.
"Não é para os coletes ficarem amarrados, eles ficam em um local próprio, um do lado do outro e não é para estar amarrados. Agora é preciso ver a veracidade da informação porque as pessoas falam. Não estou dizendo, também, que não estava assim, mas não acredito que estivesse", explicou Chagas.
O presidente confirmou que 120 pessoas estavam na lancha Cavalo Marinho I, 116 passageiros e quatro tripulantes, e afirmou que a embarcação estava regular.
Ele também rechaçou a informação de que o mar não estivesse adequado para navegação.
"Quando o mar está revolto, não está muito seguro, a gente automaticamente suspende a operação", afirmou.
Chagas disse também que não sabe as causas do acidente e que a Capitania dos Portos vai apurar as possíveis causas e a operação das lanchas estão suspensas por tempo indeterminado.
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