Artigo
Publicado em 22/02/2023, às 16h52 Eduardo Dias
A frase "A primeira vez a gente nunca esquece" pode ser usada em vários contextos diferentes, mas a escolhi para ilustrar e resumir a atuação do prefeito Bruno Reis (UB), do governador Jerônimo Rodrigues (PT), e do vice-governador Geraldo Júnior (MDB), durante o Carnaval de Salvador.
Apesar de Bruno estar iniciando seu terceiro ano de mandato, esse é, de fato, o primeiro Carnaval que ele pode chamar de seu. Por outro lado, Jerônimo já inicia o ano à frente do Governo do Estado com a folia batendo na porta.
Durante os dias de cobertura para o BNews, e para a BNews TV, que diga-se de passagem fez um trabalho sensacional, pude notar alguns comentários nos bastidores da folia acerca da atuação dos gestores. Ao contrário do que se possa imaginar, o falatório era mais de elogios do que críticas a eles.
Como os políticos costumam falar, “os palanques foram desmontados” e uma atuação conjunta entre Prefeitura e Governo entregou o que prometeu quando o assunto era organização, segurança e atendimento aos foliões.
Confesso que não sou lá um grande folião carnavalesco, mas na minha curta experiência em coberturas, dá para fazer esse comparativo sobre outros carnavais: esse foi o maior e melhor dos últimos tempos. Talvez esse sentimento possa ter surgido nesta quarta-feira de Cinzas por conta da saudade que as pessoas estavam da festa, de curtir a folia, devido aos dois anos longe por conta da pandemia da Covid-19.
Mas a verdade é que não há o que se falar quanto à organização - tirando um problema ou outro que surgiu durante a folia -, o saldo é positivo e posso afirmar que a primeira vez de Bruno e Jerônimo comandando o Carnaval foi muito boa e os dois podem guardar essa lembrança por muito tempo.
Com justiça, cito também a atuação do vice-governador Geraldo Júnior, braço direito do governador e escolhido para coordenar a folia neste ano. Geraldo também não deixou a desejar e esteve presente em todos os circuitos e manifestações culturais da cidade, como nos Filhos de Gandhy, Ilê Aiyê e Mudança do Garcia.
Na "boca miúda" se fala que esse foi mais um teste de popularidade visando as eleições municipais de 2024, assim como foi na Festa de Iemanjá e no Bonfim. Era um tal de acena daqui, acena de lá...
Bom, sendo ou não, o Carnaval da Bahia e de Salvador voltou da forma que deveria ser: feliz, seguro, democrático e ordeiro. Que venham os próximos.
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