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PixabayPublicado em 06/11/2021, às 14h16 Redação BNews
A Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) apresentou a produção sustentável da agropecuária brasileira na primeira semana da Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas (COP-26) e acompanhou as negociações do Acordo de Paris no evento internacional.
A entidade marcou presença em painéis, reuniões e debates na conferência realizada em Glasgow, na Escócia. “Estamos participando de todas as salas de negociações, com enfoque no mercado de carbono que caminha para uma conciliação bem melhor do que na COP anterior”, disse o coordenador de Sustentabilidade da Confederação, Nelson Ananias Filho.
Além de apontar as iniciativas do setor para produzir com sustentabilidade e preservar o meio ambiente, a CNA tem discutido ações de apoio, estrutura e implantação do Acordo de Paris no Brasil. O financiamento para as ações de adaptação e mitigação, a geração de energia com fontes alternativas e o mercado de carbono foram os principais temas abordados nessa primeira semana.
“Porém, ainda faltam discutir os conceitos de adicionalidade, overall mitigation on global emissions (mitigação geral das emissões globais) e os ajustes correspondentes que ainda não foram resolvidos”, acrescentou.
Nelson relatou que a discussão sobre financiamento focou no valor da contribuição que os países desenvolvidos terão que passar para implementação das metas do Acordo de Paris e para a reparação das perdas e danos causados pelas alterações climáticas nos países em desenvolvimento.
"Para o produtor rural é muito relevante o financiamento porque é através desse incentivo econômico que ele vai conseguir implantar ações de adaptação, mitigação, fazer o monitoramento, a verificação e o reporte dessas ações por meio de metodologias aplicadas, para que sejam aceitas dentro do Acordo de Paris", pontuou.
Outro ponto de destaque vai para a transparência, com a sugestão para unificar as metodologias para que sejam comparadas entre todos os países. “Com isso, conseguiremos monitorar as ações relacionadas ao inventário e às comunicações do Brasil para que estejam cada vez mais alinhadas com as do mundo, fazendo um comparativo e mostrando o que vem sendo feito no país”, citou.
A geração de energia por fontes renováveis foi também tema relevante na COP26. “É forma alternativa de renda, principalmente pela questão dos biocombustíveis, geração de energia eólica e solar. A agropecuária tem uma contribuição muito importante dentro da matriz energética no Brasil”, finalizou.
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