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Agropecuária brasileira deve crescer 5% em 2022, projeta pesquisadora do FGV IBRE

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Os resultados da agropecuária devem impactar o agronegócio de um modo geral  |   Bnews - Divulgação Divulgação/ Gov.br

Publicado em 06/01/2022, às 11h41   Redação BNews


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O clima favorável deve permitir que a agropecuária brasileira cresça 5% em 2022. A estimativa é da pesquisadora do FGV IBRE Silvia Matos e levou em consideração dados de um estudo coordenado por ela.

“No ano passado, sofremos muito com a crise hídrica, e com a crise no geral. Tudo indica que, neste ano, o clima será mais favorável, e isso é muito importante para a agropecuária”, afirmou a pesquisadora à CNN.

O IBGE também apontou que em 2022 haverá um aumento de quase 15% nas safras em relação ao ano passado. A pesquisadora acredita que os resultados da agropecuária devem impactar o agronegócio de um modo geral.

Silvia, no entanto, faz uma ressalva sobre o que pode atrapalhar essas perspectivas: as mudanças climáticas. “Os riscos climáticos são elevados. Infelizmente, isso pode mudar esse cenário, que tende a ser bem favorável para a economia brasileira”, acresentou a pesquisadora.

Segundo a CNN, em 2021, a agropecuária brasileira também começou o ano animada com as perspectivas, mas os fatores climáticos influenciaram de forma negativa os resultados ao longo dos 12 meses. Os níveis de chuva no país em 2021, por exemplo, contribuíram diretamente para a inflação dos alimentos.

“A discussão climática faz parte da economia porque ela tem impacto severo, não só para o agronegócio, mas para a economia como um todo. Sofremos recentemente com uma inflação muito alta de alimentos, e isso tem um impacto social”, destacou.

Silvia citou que o Brasil não passou por uma recessão em 2021, mas que o cenário pode piorar se segmentos e setores mais resistentes da economia nacional sofrerem com resultados inesperados neste ano. “A gente já tem um freio de mão puxado”, avisou.

“Era para (o Brasil) estar crescendo muito esse ano porque não recuperamos o nível pré-pandemia. Mas, se tivemos notícias negativas, provavelmente, não consigamos escapar de uma recessão”, alertou.

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