Apesar da diminuição da entrega de fertilizantes, agronegócio brasileiro consegue se suprir em 2022

Após a guerra da Ucrânia e da Rússia, um dos setores afetados pelo atrito dos países foi o do agronegócio devido a dificuldade de compra e logística na entrega de fertilizante para o Brasil. Apesar dessa complicação entre esses dois fornecedores vitais, a agricultura do mercado brasileiro conseguiu se suprir em 2022.

De acordo com informações da Associação Nacional de Difusão de Adubos (ANDA), houve uma queda de 10,4% no fornecimento de fertilizante para o mercado agrícola brasileiro. Segundo o diretor executivo da ANDA, Ricardo Tortorella, o Brasil apresenta uma taxa de importação de “85% do total que consome”. 

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Segundo dados, a produção nacional de fertilizantes intermediários conseguiu alcançar 605 mil toneladas em dezembro de 2022, o que representa uma queda de 13,3%. A importação dos fertilizantes intermediários atingiu 2,07 milhões de toneladas,reduzindo 42,2% em relação a 2021. 

O total importado de janeiro a dezembro de 2022 foi de 34,60 milhões de toneladas, registrando assim uma queda de 11,8% em comparação ao mesmo período no ano passado, que se demarcou com 39,25 milhões de toneladas.

Apesar dessa queda na porcentagem de toneladas importadas, o país conseguiu ter um desenvolvimento favorável no agronegócio, registrando crescimento de 1,4% nas entregas do mês de dezembro em comparação ao mesmo período em 2021.