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Aumento de exportações para China melhora poder de compra produtores de suínos

Reprodução/ Canal Rural
A demanda crescente por carne suína tem sustentado os valores do animal vivo  |   Bnews - Divulgação Reprodução/ Canal Rural

Publicado em 22/05/2023, às 18h37 - Atualizado às 18h39   Cadastrado por Bernardo Rego


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A demanda crescente por carne suína no início deste mês alavancou os valores carne suína viva, que tem feito com que os frigoríficos busquem novos lotes para abate. Os dados são de um levantamento do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (CEPEA-Esalq/USP). As informações são do Canal Rural.

Segundo a pesquisadora do CEPEA-Esalq/USP, Juliana Ferraz, dois fatores tiveram impacto para a elevação na procura pela carne suína: a celebração do Dia das Mães e a queda nos preços dos principais insumos para a atividade, como milho e farelo de soja. “Quando a gente pega o milho, principal insumo da atividade, o avanço foi de pouco mais de 27% em relação a abril”, disse Ferraz. A pesquisadora ainda aponta que, na comparação deste período com maio do ano passado, a valorização chega a cerca de 49%. “É a melhor relação de troca desde novembro de 2020”, disse.

Sobre o farelo de soja, Ferraz relatou um avanço de quase 10% em relação a abril, enquanto a valorização alcança 18% em relação ao mesmo período de 2022. “É o maior avanço no poder de compra do suinocultor desde muito tempo”, pontuou.

A pesquisadora afirmou que já tem sido sentido aumento de exportações da carne brasileira para a China. “Nossas vendas já superam a casa dos 17% em relação ao mesmo período do ano passado. Somente a China aumentou os embarques em 21%”, apontou ela.

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