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BNews ESG: "Associações Globais do Café" promovem reflexão sobre sustentabilidade; confira

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Painel faz parte da programação do 9º Coffee Dinner & Summit  |   Bnews - Divulgação Reprodução/Freepik

Publicado em 23/05/2023, às 17h24   Cadastrado por Rafael Abbehusen


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Através do painel "Associações Globais do Café", o Conselho dos Exportadores de Café do Brasil (Cecafé) promove uma reflexão sobre as tendências regulatórias globais, seu impacto no fluxo do comércio de café e como as associações mundiais estão atuando na agenda de sustentabilidade. Painel faz parte da programação do 9º Coffee Dinner & Summit.

De acordo com o diretor-geral da Cecafé, Marcos Matos, é necessário, frente às novas regulações dos principais mercados consumidores dos cafés do Brasil, proporcionar o debate das entidades globais do setor e, como maior produtor e exportador, externar o respeito aos critérios ESG da cafeicultura nacional.

"A sustentabilidade é intrínseca à atividade cafeeira brasileira e um pilar de atuação do Cecafé desde sua fundação, tendo sido fortalecido recentemente. Assim, encabeçamos os debates sobre as tendencias regulatórias, que têm a União Europeia mais adiantada na implantação, seguida pelos Estados Unidos. Por isso traremos representantes de grandes indústrias e associações da Europa e norte-americanos, com os quais possuímos fortes laços, para debater como podemos trabalhar juntos, além de contarmos com a participação da Organização Internacional do Café (OIC), que tem papel fundamental na conexão de países produtores e exportadores", comentou.

O diretor revela que a intenção dessas discussões é trazer atualizações dos trâmites a respeito dessas regulações no cenário internacional e, ao mesmo tempo, apresentar a evolução da cafeicultura brasileira, que já tem potencial para atender a todas as novas demandas legais que emergem.

"Temos intensificado nossa atuação para evidenciar a sustentabilidade e o respeito aos critérios da governança socioambiental da atividade cafeeira no Brasil, mostrando os trabalhos realizados no país, a legislação existente e o salto em qualidade e sustentabilidade, que proporcionaram significativa evolução social e ambiental dos nossos cafés nas últimas décadas".

Ele ainda completa que, no Brasil, onde há café, há preservação e respeito ao meio ambiente, condições dignas de vida aos produtores e trabalhadores e que avanços no segmento são sempre bem-vindos, desde que observados os argumentos de todos os envolvidos, da produção à exportação.

"Somos favoráveis que o mundo demande produtos com essa responsabilidade sustentável e, por isso, trabalhamos para que essas novas regras sejam fortalecedoras do processo de sustentabilidade, de mais progresso no campo e não resultem em exclusão social ou perdas", concluiu.

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