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'Cacauicultura começa a ganhar espaço no oeste baiano', diz João Leão em visita a Riachão das Neves

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A região é conhecida por abrigar outros produtores da cultura, a exemplo do grupo Santa Colombo, que investe na produção de cacau no município de Cocos  |   Bnews - Divulgação Divulgação

Publicado em 07/12/2021, às 19h14   Redação BNews


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Por meio de uma parceria entre as empresas, Grupo Schmidt Agrícola, Tamafe Tecnologia, especializada em mudas de citricultura e a TFR Consultoria Agrícola, o oeste baiano ganhou mais um projeto de cacauicultura: a Bio Brasil. Iniciado há dois anos com pesquisa e desenvolvimento de cacau em viveiro na Fazenda Solaris no município de Riachão das Neves, 920 Km de Salvador, o projeto recebeu nesta terça-feira (7) a visita do vice-governador João Leão, secretário do Planejamento, acompanhado de Almir Silva e Paulo Marrocos da Comissão Executiva do Plano da Lavoura Cacaueira (Ceplac) e pelo reitor da Universidade Federal do Oeste da Bahia, Jacques Antonio de Miranda.

A região é conhecida por abrigar outros produtores da cultura, a exemplo do grupo Santa Colombo, que investe na produção de cacau no município de Cocos.

O Brasil é o sétimo produtor mundial de cacau. De acordo com dados do IBGE, a safra de 2020 atingiu 269 mil toneladas (t). Segundo informações da Seplan, a Bahia é o segundo produtor da cultura no país com 107 mil toneladas, já o Pará fica em primeiro lugar (144 mil t). De acordo com o vice-governador, a Bahia tem uma deficiência de mais de 70% em relação ao cacau que é produzido.

“Nós precisamos produzir. O Sul da Bahia tem uma produtividade média de 40 arrobas por hectare (ha). Aqui no Oeste, nas primeiras experiências que fizemos, chegamos a 200/250 arrobas/ha. O grupo Schimidt está realizando uma maravilha. Segundo a Ceplac, não tem nada igual no Brasil e no mundo ao que estamos vendo aqui. Inicialmente nossa ideia produzir pra abastecer a Bahia, depois vamos caminhar para exportação. Queremos criar um selo com a chancela da Ufob, Ceplac e Governo da Bahia, com financiamento do BNB, Desenbahia, Caixa Econômica e BB para o pequeno, médio e grande produtor. Da mesma maneira que conseguimos plantar soja, milho e algodão no Oeste da Bahia, vamos virar uma potência do cacau e mostrar a força da produtividade baiana”, declara Leão.

“Há dois anos começamos com pesquisa e desenvolvimento de cacau, agora estamos iniciando o primeiro viveiro com 120 mil mudas de cacau, em um contexto de muita pesquisa e desenvolvimento tudo em cima da cacauicultura, tentando trazer a muda com rusticidade, adaptada ao cerrado, às novas áreas não tradicionais do cacau que o Brasil está almejando daqui para frente. Para nós é um sucesso poder mostrar esse estudo de dois anos atrás. Eu digo que isso é o cacau do futuro, esse é o cacau que o Brasil vai começar a enxergar daqui para frente”, afirma Moisés Schmidt, do Grupo Schmidt Agrícola, que já tem 35 ha de cacau plantado e está iniciando projeto de mais 400 há na Fazenda Solaris.

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