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Desmatamento reduz 50% na Amazônia e tem alta de 43% no cerrado em 2023, aponta pesquisa

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Perda da vegetação nos dois biomas caiu 18% em comparação a 2022, sinaliza pesquisa  |   Bnews - Divulgação Divulgação / Freepik
Verônica Macedo

por Verônica Macedo

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Publicado em 05/01/2024, às 09h37 - Atualizado às 10h07


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Em 2023 houve redução de 5.151,6 km² da floresta amazônica, representando uma queda de 50% na perda de área da região, em analogia com os dados de 2022. Com relação ao cerrado, ocorreu o inverso, a taxa foi de 7.828,2 km², o que simboliza um crescimento de 43%.

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Esses são índices do sistema Deter, do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais - Inpe, divulgados nesta sexta-feira (5)m conforme reportagem do jornal Folha de São Paulo.

De acordo com a matéria, no agregado do ano para os dois biomas, a perda de vegetação chegou a 12.979,8 km² —queda de quase 18% em comparação a 2022, quando a taxa foi de 15.740,5 km². O total desmatado em ambas as regiões no último ano equivale a mais de oito vezes a área da cidade de São Paulo.

“O índice no cerrado é o maior para o período de janeiro a dezembro desde 2019, primeiro ano completo da série histórica do Deter. Os registros do sistema começam em 2018, mas devido às variações provocadas pelas temporadas de chuva e seca, o ‘ano do desmatamento’ normalmente é medido de agosto a julho. Na Amazônia, a taxa é a mais baixa desde 2018, quando foram registrados 4.951,4 km² de desmate na região. É a primeira vez em cinco anos que a área desmatada no cerrado (que ocupa aproximadamente 24% do território brasileiro) é maior do que na Amazônia (que cobre cerca de metade do Brasil)”, explica a reportagem.

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