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“Dia histórico”, diz presidente da FAEB sobre encontro com produtores rurais na ALBA para falar sobre ocupações de terras

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O presidente da FAEB participou de um encontro com produtores rurais na Assembleia Legislativa da Bahia (ALBA)  |   Bnews - Divulgação Domingos Júnior / BNews
Edvaldo Sales

por Edvaldo Sales

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Publicado em 25/04/2023, às 17h25 - Atualizado às 17h38


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O presidente da Federação da Agricultura e Pecuária da Bahia (FAEB), Humberto Miranda, comentou, em entrevista ao BNews, as ocupações de terras realizadas pelo Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST). O gestor participou de um encontro com produtores rurais, que aconteceu nesta terça-feira (25), na Assembleia Legislativa da Bahia (ALBA).

Durante o evento, diversos produtores rurais escutaram – e gritaram em coro “mito”, se referindo ao ex-presidente Jair Bolsonaro – deputados bolsonaristas discursarem sobre as ocupações e a instalação da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) do MST na Bahia.  

Estamos vivendo um dia histórico na Assembleia Legislativa da Bahia, aqui que é a Casa da democracia baiana. Está aqui representada toda a sociedade baiana em defesa de duas coisas basicamente. Primeiro defendendo a vida, a tranquilidade das pessoas do campo, o direito de propriedade que está previsto na constituição. [É importante] lembrar que esse é um movimento voluntário que está acontecendo em todo o estado da Bahia”, pontuou.

O segundo ponto levantado por Humberto Miranda foi “desmistificação” de que “invasão é problema de produtor”. “Invasão é problema da sociedade. Está previsto do código penal brasileiro que invasão é crime, e como crime precisa ser cuidado pelos poderes públicos responsáveis pela segurança, mas também é um problema que preocupa toda a sociedade, quem tem sua casa, quem tem seu comércio, quem tem sua indústria”, ressaltou.

[...] Em nome da federação, a gente está aqui procurando o diálogo, buscando o consenso e que a gente possa sentar na mesma mesa com o Governo do Estado, com o comando da Polícia Militar, com a Secretaria da Segurança Pública e com a representação dos produtores para que nós possamos parar com esse conflito antes que ele dizime vidas e possa levar a consequências que nós estamos aqui tentando evitar”, completou.

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