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Empresas do agronegócio propõem plano para eliminar o desmatamento até 2025; saiba detalhes

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Nos últimos anos, cresceu também a pressão social e política por modelos de produção mais sustentáveis  |   Bnews - Divulgação Freepik|

Publicado em 08/11/2022, às 19h08   Redação


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As maiores empresas de agronegócio do mundo detalharam nesta terça-feira (08) um plano para eliminar o desmatamento de suas cadeias de fornecimento de soja, carne bovina e óleo de palma até 2025. O documento, nomeado de "roadmap" (mapa do caminho), foi lançado durante a 27ª Conferência do Clima da ONU, que começou domingo (6) no Egito e vai até o dia 18.
No mesmo dia, ONGs ambientalistas afirmaram, em manifesto, que é preciso eliminar o desmatamento de forma imediata para evitar que o aquecimento global ultrapasse um aumento de 1,5°C em relação à temperatura da Terra registrada século 19.O documento "Manifesto para o fim imediato do desmatamento para o nosso futuro de 1,5ºC" foi assinado por mais de 90 organizações ambientalistas e acadêmicas do Brasil e do mundo, dentre elas o WWF-Brasil, Observatório do Clima, Rede Cerrado e Rainforest Foundation Norway (RFN).
Nos últimos anos, cresceu também a pressão social e política por modelos de produção mais sustentáveis. O Parlamento Europeu, por exemplo, aprovou em setembro um projeto de lei que prevê a proibição da compra de produtos de áreas desmatadas. O texto final deve ficar pronto antes do fim deste ano.O plano das empresas prioriza a Amazônia, o Cerrado e o Chaco – floresta da América do Sul, distribuída entre a Argentina, Paraguai, Bolívia e Brasil.
No que diz respeito à soja, por exemplo, a proposta é que as empresas concluam, até o final de 2023, uma avaliação global sobre o risco de conversão de ecossistemas para a produção do grão. A partir desse balanço, as companhias vão desenvolver planos de implementação e metas. A ideia é que as empresas tenham sistemas para monitorar o desmatamento e/ou a conversão para soja de áreas maiores que 25 hectares. O plano também pede que as empresas estabeleçam metas para reduzir suas emissões de gases de efeito estufa e comecem a divulgar suas emissões de mudanças no uso da terra em 2024. As informações são do G1 Agro. 

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