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Exportação de frutas frescas do Brasil cresce 2% no 1º trimestre

Imagem Exportação de frutas frescas do Brasil cresce 2% no 1º trimestre
As exportações de frutas frescas brasileiras atingiram 250 mil toneladas no primeiro trimestre  |   Bnews - Divulgação

Publicado em 25/04/2022, às 10h28   Redação BNews


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As exportações de frutas frescas brasileiras atingiram 250 mil toneladas no primeiro trimestre deste ano na comparação com o mesmo período do ano passado, um crescimento de 2% em volume. Já o faturamento se manteve estável em US$ 196 milhões, segundo dados da Associação Brasileira dos Produtores e Exportadores de Frutas e Derivados (Abrafrutas).

De acordo com a Abrafrutas, melão, Limão, manga e melancia foram as frutas que mais registraram embarques de janeiro a abril de 2022. Apesar do aumento de apenas 4% em volume nas exportações de melão, foram enviados para o mercado internacional cerca de 76 mil toneladas da fruta, faturamento de US$ 47,1 milhão.

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O limão registrou aumento de 20%, com envio de quase 37 mil toneladas. Conforme a associação, esse aumento se deu por alguns pontos, dentre eles o mercado externo que estava com preços mais atrativo que o interno. Além disso, países como México, Colômbia e Guatemala ficaram sem produção, abrindo espaço para o envio de mais limão brasileiro para o exterior. Outro ponto de destaque para este aumento se deu com a abertura do mercado Chileno no primeiro mês do ano, com envio das primeiras cargas de limão taiti em fevereiro.

Já a manga foi a fruta mais exportada em 2021, neste trimestre registrou aumento de 9% em volume, entretanto devido as chuvas intensas que atingiram a região do Vale do São Francisco, principal polo de produção, afetaram diretamente na qualidade da fruta. Com qualidade baixa houve queda de 8% no valor.

Outra cultura com produção prejudicada pela chuva foi a uva. Segundo os produtores não há fruta no campo, consequentemente, o pouco tem sido escoado no mercado interno, o que resultou na queda 59% das exportações em volume e 61% no valor.

A maça também reduziu em 52% no volume e 56% em valor. A quebra de produção por estiagem nas regiões produtoras de maçã foi um dos fatores que resultaram na diminuição dos envios. A estiagem também provocou redução no tamanho do fruto, o que prejudica as exportações. A guerra entre Rússia e Ucrânia e entraves logísticos foram também elementos que contribuíram para este resultado.

Apesar dos impactos gerados pela guerra no preço dos combustíveis, fertilizantes e outros insumos, assim como questões logísticas que tem prejudicado as exportações de forma geral, o setor acredita que os novos mercados e as ações de promoção das frutas brasileiras, continuará impulsionando o aumento de 2% a 3% nas exportações de frutas no próximo trimestre.

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