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Laranja e mamão têm queda de preços, aponta Boletim Prohort

Elza Fiúza/Agência Brasil
A fraca demanda pela laranja em janeiro, principalmente nos primeiros 20 primeiros dias do mês, favoreceu a queda de preços  |   Bnews - Divulgação Elza Fiúza/Agência Brasil

Publicado em 18/02/2022, às 08h22   Redação BNews


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A fraca demanda pela laranja em janeiro, principalmente nos primeiros 20 primeiros dias do mês, favoreceu a queda de preços desta fruta em diversas Centrais de Abastecimento (Ceasas) do país, de acordo com o 2º Boletim do Programa Brasileiro de Modernização do Mercado Hortigranjeiro (Prohort), divulgado pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) nesta quinta-feira (17).

Os percentuais chegaram a 23,76% em Fortaleza (CE), com a laranja sendo vendida a uma média de R$ 2,34 o quilo, e a 18,65% em Recife (PE), onde a cotação média da fruta é de R$ 1,71/kg.

“O Brasil é um grande produtor mundial de frutas e tem peculiaridades que permitem a oferta de uma ampla variedade de produtos”, ressalta o superintendente de Estudos Agroalimentares e da Sociobiodiversidade da Conab, Marisson Marinho.

“Quem deseja reduzir os gastos mensais, mantendo uma alimentação saudável e rica em produtos frescos, precisa conhecer as alternativas mais baratas. Nesta edição do Prohort, por exemplo, vimos que, na comparação entre janeiro/22 e dezembro/21, em relação às frutas comercializadas na Ceagesp - São Paulo, tivemos queda nas cotações o caqui (45%), a pitaia (39%), a lichia (37%), a cereja (36%), o abacate (32%), o figo (30%), a carambola (28%) e o limão (21%)”.

Segundo o Prohort, o mamão também esteve mais em conta nas Ceasas no último mês. A produção da fruta continuou baixa, principalmente do tipo papaya, em decorrência de menores investimentos anteriores, de perdas nas lavouras e da qualidade das frutas afetada pelo grande volume de chuvas registrado nas principais regiões produtoras. Com queda de 24,62% em Curitiba (PR), o mamão teve preço médio de R$ 4,50/Kg. Já em Belo Horizonte (MG), a redução foi de 18,37%, vendido a R$ 3,51/kg.

No caso das hortaliças, a alta de preços ainda afeta o consumo em quase todo o país, como batata e cenoura. "Isso acontece porque essas culturas são muito sensíveis aos problemas climáticos”, explica o gerente substituto de Estudos do Mercado Hortigranjeiro da Conab, Arthur Vasconcelos. “Em janeiro, o comportamento preponderante de preços para as hortaliças estudadas foi de aumento, especialmente para a alface, batata e a cenoura”. As hortaliças que apresentaram redução da média de preços, em São Paulo, por exemplo, foram rúcula, abóbora, pimentão, alho e a vagem.

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