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Lula fala sobre invasão de terras durante lançamento do Plano Safra

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Sobre o Plano Safra, Lula garantiu que pretende melhorar ano a ano  |   Bnews - Divulgação Reprodução/TV Brasil

Publicado em 27/06/2023, às 17h12   Cadastrado por Rafael Abbehusen


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O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), durante o lançamento do Plano Safra 2023/2024, nesta terça-feira (27), anunciou que o governo federal pretende estabelecer uma reserva de terras não produtivas, a fim de implementar uma política de assentamento antes que movimentos sociais tomem posse dessas propriedades rurais.

"Recentemente, conversei com o ministro Paulo Teixeira [Desenvolvimento Agrário e Agricultura Familiar] e perguntei: 'Por que devemos esperar que um movimento invada uma terra para que o Incra avalie se ela é produtiva ou não?'" disse Lula.

Ele ainda declarou que pretende criar uma lista de terras a serem avaliadas pelo Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra), as quais estarão disponíveis para o início de um programa de assentamento.

"Em vez de permitir invasões, iremos disponibilizar [as terras], organizando-as. Essa é uma ideia nova que não foi considerada durante meu primeiro e segundo mandatos. Surgiu agora e a colocaremos em prática. Estabeleceremos uma reserva de terras consideradas improdutivas no país, assim como terras devolutas, para a criação de assentamentos agrícolas destinados àqueles que desejam trabalhar no campo, sem a necessidade de conflitos", completou.

No início do governo, invasões de terras geraram desgaste ao governo, o que provocou a abertura de uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) na Câmara dos Deputados para investigar o assunto.

Sobre o Plano Safra, Lula garantiu que pretende melhorar ano a ano. "É o primeiro Plano Safra do nosso governo. Não tenho medo de dizer que, todos os anos, a gente vai fazer planos melhores que no ano anterior. Estou convencido disso", disse o presidente.

"Se enganam aqueles que pensam que o governo pensa ideologicamente quando vai tratar de um Plano Safra. Se enganam aqueles que pensam que o governo vai fazer mais ou menos porque tem problemas ou não com o agronegócio brasileiro. A cabeça de um governo responsável não age assim. A cabeça de um governo responsável não tem a pequenez de ficar insultando e insuflando o ódio entre as pessoas. Esse país só vai dar certo se todo mundo ganhar", afirmou

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