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Mão de obra no agronegócio cresce no Brasil; saiba detalhes

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Número de trabalhadores do agronegócio chega a 28,1 milhões  |   Bnews - Divulgação Divulgação / Pixabay

Publicado em 01/08/2023, às 15h25 - Atualizado às 16h23   Cadastrado por Verônica Macêdo


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O agronegócio bate o recorde desde 2012, no quesito de mão de obra, alcançando um quantitativo de 28,1 milhões de pessoas trabalhando no segmento. Essses são dados referentes ao primeiro trimestre de 2023, informados pelo Cepea (Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada).

De acordo com a pesquisa, "os dados da população ocupada no agro, no primeiro trimestre deste ano, registram aumento de 1,2% no número de trabalhadores na agroindústria, mas queda de 5,2% no campo. Dos 28,1 milhões de pessoas ocupadas, 8,3 milhões estavam na agricultura e na pecuária, 456 mil a menos do que no ano passado".

Nesse período, o setor cresceu em população ocupada, renda e escolaridade, mas decresceu no ramo de cereais e de grãos em geral. Nos primeiros três meses de 2023, eram 70 mil a menos de trabalhadores ocupados na produção de grãos.

Para o Cepea e a Conab (Companhia Nacional de Abastecimento) e a Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), entre as causas desse recuo estão a redução de área na produção de arroz, a evolução da tecnologia no campo e uma possível forma de registro dos trabalhadores pelos produtores. Os registros estariam concentrados mais na soja, embora os trabalhadores também exerçam funções na produção de outras culturas como arroz, trigo e milho.

Na esfera nacional, "a retração do arroz foi para 1,48 milhão de hectares na safra 2022/23, 8,5% a menos do que na anterior. Já o número de trabalhadores na soja teve crescimento de 6.439, em 2023, para um total de 549 mil na atividade, 1,2% a mais do que no primeiro trimestre de 2022. A produção nacional de soja saltou para um recorde de 156 milhões de toneladas na safra 2022/23", relata Renato Conchon, coordenador do Núcleo Econômico da CNA.

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