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Ministério da Agricultura se pronuncia após relatório sobre limões com substância cancerígena; confira

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As amostras foram colhidas em estabelecimentos na Áustria, Bélgica, França, Alemanha, Itália, Holanda, Espanha e Suécia  |   Bnews - Divulgação Divulgação

Publicado em 05/05/2023, às 20h55   Cadastrado por Rafael Abbehusen


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No mês de abril, a organização ambiental Greepeace divulgou um relatório apontando uma substância potencialmente cancerígena em limões produzidos no Brasil e vendidos na Europa. Na ocasião, foram testadas 52 amostras da fruta comprada em supermercados e mercados em diversos países.

As amostras foram colhidas em estabelecimentos na Áustria, Bélgica, França, Alemanha, Itália, Holanda, Espanha e Suécia.

O BNews entrou em contato com o Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa), e nesta quinta-feira (4), obteve resposta do órgão.

Em nota, primeiro o Mapa explicou sobre um sistema da União Europeia(UE)que sondam perigos para a saúde humana e animal.

A União Europeia possui o Sistema de Alerta Rápido chamado de "Rapid Alert System for Food and Feed" (RASFF), composto por todos os países membros da UE. Nele, há trocas constantes de informações relativas ao que pode ou não ser prejudicial à saúde.

Quando é identificado um perigo num alimento para consumo tanto humano como animal vindo de países fora da UE, é informado através desse sistema RASFF às autoridades sanitárias do país de origem em questão. Desta forma, os países não membros da UE podem tomar ações de controle nos estabelecimentos exportadores para a UE e assim procurar mitigar que o mesmo problema volte a ocorrer. O Brasil faz parte desse sistema de notificações, através do Mapa.

Ao recebimento de uma notificação RASFF de um produto de origem vegetal, o Departamento de Inspeção de Produtos de Origem Vegetal (Dipov) inicia um processo de investigação e adoção de procedimentos fiscalizatórios que se fizerem necessários, a fim de verificar o que levou à não conformidade detectada pelas autoridades sanitárias da UE.

Sobre os limões brasileiros, o Ministério explicou: "Possuímos um histórico de recebimento de 9 notificações RASFFs compreendidos no período de 2015 a abril/2023. Todas as notificações RASFF foram devido à detecção por parte da UE da presença de resíduos de agrotóxicos acima do Limite Máximo Residual (LMR) estabelecido pela própria UE dos seguintes ingredientes ativos: carbofurano, clorpirifós e dimetoato. Podemos considerar que a quantidade de notificações RASFF que recebemos nos últimos anos dos limões brasileiros foi pequena em comparação ao volume exportado desse produto à UE, que, em 2022, foi de 124.000.000 kg e até março de 2023 foi de 25.000.000 kg".

"A UE possui uma frequência de monitoramento dos lotes de produtos alimentícios que chegam àquele bloco econômico. Sempre é coletado amostras dos produtos e submetidos a análises laboratoriais com fins de verificação da presença de resíduos e demais contaminantes.", finalizou a nota.

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