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Ministro de Lula busca pacificação com o agro

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Ministro negou que o Governo tenha intenção de confiscar armas utilizadas na segurança de produtores e garantiu que invasões de terras serão coibidas  |   Bnews - Divulgação Reprodução/Pixabay

Publicado em 05/02/2023, às 11h27   Cadastrado por Lorena Abreu



Em mais um movimento do novo governo federal para tentar a aproximação com o setor, o ministro da Agricultura, Carlos Fávaro (PSD), reuniu-se nesse sábado com lideranças do agronegócio em Uberaba e buscou apaziguar divergências restantes do processo eleitoral. Com tom conciliador, segundo informações do site JM Online, o ministro assegurou no encontro não haver intenção de confiscar as armas utilizadas para segurança dos produtores, além de garantir que invasões de terra serão coibidas.

O ministro afirmou que, por um resíduo do processo eleitoral, ainda existe preocupação dos ruralistas quanto à postura do novo governo em relação à segurança jurídica e ao direito de propriedade, mas argumentou que não haverá afrouxamento de regras quanto a invasões. “O direito à propriedade está garantido por lei. Se terra produtiva for invadida, a Justiça manda fazer reintegração de posse e o Estado tem que cumprir imediatamente”, declarou.

Fávaro ainda descartou que o novo governo tenha pretensão de impedir a posse de arma dos fazendeiros para segurança pessoal. Segundo ele, o produtor precisa ter meios imediatos para se proteger de ataques criminosos à propriedade, já que a resposta policial tem mais dificuldade para chegar à zona rural. “O direito a uma ou duas armas e um pouco de munição está garantido aos produtores até pela vulnerabilidade de estar longe dos centros urbanos, onde é [área de] atuação da Polícia Militar. O primeiro combate deve ser feito em caso de ataque por bandidos, se não ele fica muito vulnerável”, reforçou.

Questionado sobre a abertura do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) para dialogar com os ruralistas depois do enfrentamento acirrado nas eleições, o ministro declarou que existe respeito ao direito de escolha de cada um e, com o fim do processo eleitoral, o foco será buscar conciliação.

“Serão bem-recebidos todos aqueles que compreendem que a eleição acabou e temos um novo Presidente que quer trabalhar unido, construindo pontes para o bem do Brasil”, disse, argumentando que as pessoas que insistem em não reconhecer a vitória de Lula agora devem repensar melhor a posição.

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