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Modernização do agro passa pela equidade de gênero; entenda

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Aumenta número de empresas do agro comprometidas com equidade de gênero  |   Bnews - Divulgação Divulgação / Freepik

Publicado em 14/10/2023, às 10h21 - Atualizado às 10h22   Cadastrado por Verônica Macêdo


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Nessa segunda-feira (15), Dia Internacional da Mulher Rural, os defensores da equidade de gênero no campo têm muito o que comemorar, mas também muitos desafios a conquistar. Isso porque, de acordo com a segunda edição da pesquisa de Diversidade, Equidade e Inclusão nas Organizações da Deloitte (consultoria empresarial internacional), o total de mulheres trabalhando em empresas do agronegócio aumentou 13,3% em 2022, em comparação com 2021. Mas apesar do avanço, elas ainda representam apenas 16,2% da força de trabalho ocupada pelo setor.

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O Dia Internacional da Mulher Rural (15 de outubro) foi criado pela Organização das Nações Unidas (ONU) em 1995 e tem como objetivo destacar o papel e a situação das mulheres das áreas rurais.  Contribuir para a maior equidade entre gêneros no mercado de trabalho é o compromisso que vem sendo assumido por um número cada vez maior de empresas do agronegócio nacional e internacional, que buscam modernizar e diversificar os talentos dentro de seus quadros de colaboradores e gestores.

Um dos exemplos é o Grupo Pivot, que hoje possui mais de 25% de seu quadro de funcionários formado por mulheres, e a  maioria é atuante em cargos de alto executivo, média gerência, administrativo e em funções de supervisão em campo. O percentual interno da empresa está acima do que aponta o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), que revela que a participação feminina na administração e cargos de gerência nas empresas do agro no país é de 19%.

“O avanço da presença das mulheres no agro nos últimos anos tem sido incrível. Mas há ainda uma questão cultural muito forte, não só no Brasil, mas em todo o mundo. Acho que cabe a nós gestores do setor demonstrar que o talento e aptidão técnica não têm gênero e, com isso, oferecer concretamente oportunidades para as mulheres demonstrarem o quão mais longe podem ir, com elas caminhando nem atrás e nem à frente dos homens, mas lado a lado”, destaca Cauê Campos, CEO do grupo.

A questão cultural apontada pelo executivo é, segundo a pesquisa da  Deloitte, o principal obstáculo para a maior participação das mulheres no setor agrícola. Do total de entrevistados no levantamento, 76% disseram ser necessária uma dança de visão nas organizações agrícolas para que a equidade entre gêneros avance.

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