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Patrimônio bilionário gera disputa na Justiça; veja detalhes

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Patrimônio bilionário gera conflitos entre herdeiros do 'Rei da Soja'  |   Bnews - Divulgação Divulgação / Pixabay

Publicado em 14/08/2023, às 15h53 - Atualizado às 16h27   Cadastrado por Verônica Macêdo


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Patrimônio bilionário do Paraná protagoniza disputa na Justiça entre herdeiros do 'Rei da Soja', alcunha de André Antônio Magri, Ceo do grupo Amaggi, um dos maiores conglomerados de agronegócio do mundo, com atuação no Brasil, China, Argentina, Paraguai, Holanda, Noruega, Suíça e Cingapura. Com acusações de falsificação de assinaturas, herdeiros brigam pelos bens de André, falecido em 2001.

De acordo com o ranking da Forbes de 2022, a Amaggi é a 10ª maior empresa de agronegócio no Brasil, com receita de R$ 38 bilhões. Carina Maggi — filha concebida fora do casamento de André com Lúcia Maggi - acusa os demais filhos e a viúva de ocultação de bens do pai antes da divisão do patrimônio, através de alterações contratuais com assinaturas falsas.

Após a morte do patriarca do agronegócio, a esposa, Lúcia Maggi, os filhos e os genros assumiram os negócios. Atualmente, todos estão na lista de bilionários da Forbes, cada integrante com um patrimônio médio superior a R$ 6 bilhões, incluindo as denominadas “joias” do grupo: a Agropecuária Maggi e a Sementes Maggi — os principais alvos da disputa entre herdeiros.

Carina descobriu que o pai passou as ações societárias de duas empresas para a esposa pouco antes de morrer. Foi aí que ela desconfiou da legalidade das assinaturas nos documentos, culminando com a acusação de manobra por parte da viúva e dos demais herdeiros.

Após contratar uma perita para analisar os documentos, constatou-se que as assinaturas não são verídicas, pois o laudo concluiu que elas não coadunam com outros registros mais antigos. O resultado da perícia foi encaminhado à Justiça do Mato Grosso como parte da apelação que pede a anulação dos contratos de alteração societária.

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